OSEMEADOR2004


"Ensinai-me a fazer a vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de Bondade me conduza pelo caminho reto." (Salmo 142,10) !!!

A Parábola do Semeador



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ORAÇÃO DE FÉ

ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ

Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.

ORAÇÃO DE FÉ:

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.


INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:

Oração do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

sexta-feira, 26 de julho de 2013




Santa Ana e São Joaquim
Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.

Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.

Tito Brandsma

Anno Bjoerd Brandsma nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família, havia bastante trabalho, mas ele sempre foi muito frágil para o serviço braçal.

Aos dezessete anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e, quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Retornou para sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e história na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito "reitor magnífico". Viajou pela Europa e América, e tornou-se jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos.

O nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras palavras contra o regime. Quando, em 1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu dos jornais católicos a publicação de sua propaganda. Padre Tito foi convocado a percorrer toda Holanda levando o "não" de todo o episcopado aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista, mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas.

Em 19 de janeiro de 1942 a Gestapo, agência de espionagem do regime nazista, prendeu o padre Tito em Nimega. Assim iniciou o seu calvário, mudando constantemente de prisões e sendo submetido a interrogatórios e torturas, mas nunca cedendo. A sua perseverança na fé e crença ardorosa em Cristo permitiu que suportasse o martírio.

Cinco meses depois, ele chegou à prisão de Dachau, na Alemanha. Lá, os tormentos só foram suportados, porque tinha consigo a eucaristia, um presente de padres alemães que foram deportados. Munido da hóstia, ele pregava aos seus companheiros de prisão e ainda recitava as palavras da missa.

Padre Tito Brandsma foi executado com uma injeção venenosa no dia 26 de julho de 1942 e seu corpo jogado num crematório coletivo. O papa João Paulo II beatificou-o em 3 de novembro de 1985, designando o dia de sua morte para a sua festa.


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