AMADOS IRMÃOS (AS) QUE NOSSO DIA SEJA ABENÇOADO
OSEMEADOR2004
A Parábola do Semeador
ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
sábado, 13 de julho de 2013
Evangelho
(Mateus 10,24-34)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus
aos seus discípulos: 10 24 "O discípulo não é mais que o mestre, o servidor
não é mais que o patrão.25 Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu
patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às
pessoas de sua casa! 26 Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada
de secreto que não se venha a saber. 27 O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido,
publicai-o de cima dos telhados. 28 Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei
antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. 29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra
sem a vontade de vosso Pai. 30 Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. 31 Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós. 32 Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei
testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. 33 Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de
meu Pai que está nos céus".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
São Henrique II
Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo
às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. Veio ao
mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte
imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em
abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem
se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe.
Seu pai, antes conhecido como "o briguento", abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para "o pacífico". Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.
O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: "Entre seis". Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.
Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, freqüentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.
Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.
Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.
Seu pai, antes conhecido como "o briguento", abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para "o pacífico". Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.
O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: "Entre seis". Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.
Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, freqüentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.
Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.
Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.
Santa Clélia Barbieri
Clélia Barbieri nasceu no dia 13
de fevereiro de 1847, na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na
Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos, batizaram a menina no mesmo
dia do nascimento.
Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.
Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.
Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus. Era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por causa da pouca idade. Essa pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia, à primeira vista, insignificante, mas não era.
De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na comunhão eucarística, essas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e, por fim, eremítica. Tanto foi verdade que, pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de "madre".
Clélia Barbieri, com apenas vinte e três anos de idade, morreu em 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante, mantinha uma alegria incontida por saber que iria "comungar definitivamente com Cristo Jesus". As "Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores", suas herdeiras espirituais, tornaram-se uma luz para a comunidade da cidade, levando, com humildade de coração, a solidariedade na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos.
A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta "madre-adolescente", despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos os cristãos que tomam conhecimento de sua obra. Em 1989, o papa João Paulo II canonizou-a e, no ano seguinte, ele a proclamou "Padroeira das Catequistas". A igreja da paróquia de Le Budrie, onde santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de santuário em 1993.
Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.
Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.
Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus. Era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por causa da pouca idade. Essa pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia, à primeira vista, insignificante, mas não era.
De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na comunhão eucarística, essas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e, por fim, eremítica. Tanto foi verdade que, pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de "madre".
Clélia Barbieri, com apenas vinte e três anos de idade, morreu em 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante, mantinha uma alegria incontida por saber que iria "comungar definitivamente com Cristo Jesus". As "Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores", suas herdeiras espirituais, tornaram-se uma luz para a comunidade da cidade, levando, com humildade de coração, a solidariedade na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos.
A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta "madre-adolescente", despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos os cristãos que tomam conhecimento de sua obra. Em 1989, o papa João Paulo II canonizou-a e, no ano seguinte, ele a proclamou "Padroeira das Catequistas". A igreja da paróquia de Le Budrie, onde santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de santuário em 1993.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
EVANGELHO
(Mateus 10,16-23)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 10 16 "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois,
prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. 17 Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão
com varas nas suas sinagogas. 18 Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis
assim de testemunho para eles e para os pagãos. 19 Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de
falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que
haveis de dizer. 20 Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará
em vós. 21 O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos
levantar-se-ão contra seus pais e os matarão. 22 Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até
o fim será salvo. 23 Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo:
não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do
Homem".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Oração a São João Gualberto
Senhor Deus, cheio de bondade e de
misericórdia fazei nascer e crescer em nossos corações o desejo e a vontade de
permanecermos unidos em verdadeira fraternidade, a fim de que, suportando-nos
com caridade, doçura e paciência, a exemplo de nosso Pai São João Gualberto,
conservemos, com a vossa ajuda, uma profunda harmonia de espírito e gozemos do
dom precioso da vossa graça. Amém
O SANTO DO DIA 12 DE JULHO DE 2013
São João Gualberto
João Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu
no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e
dona Villa, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo.
O pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para
administrar e defender o patrimônio e a honra da família.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando
vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do
inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa
das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua
espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos
implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto
jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo
instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se
diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou
sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto
ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na
presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo
para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.
Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na
disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só
então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais
importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos
milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele
foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube
que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como
o novo abade.
Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges.
Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.
João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa
rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido
por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de
orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um
novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis
manter as Regras dos monges beneditinos.
No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos
Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os
missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam
para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da
Itália.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João
Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado
de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para
aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra,
replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são
considerados precursores da agricultura auto-sustentável.
Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive
o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos
seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram
convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia.
Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os
seus mais capacitados mestres no assunto.
Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais,
pelo papa Pio XII, em 1951.
A
paz que somos
A paz não é apenas a flor branca
nas pontas de uma vida.
A paz é a raiz e a seiva,
é a árvore toda.
A paz não se improvisa num gesto de teatro
arvorando bandeiras.
A paz se é
estando em paz consigo,
com Deus e com o mundo.
A paz é sermos paz,
pensando paz,
falando paz,
fazendo paz.
Temos a paz que somos,
a paz que damos,
a paz que recebemos
d'Aquele que é a Paz.
nas pontas de uma vida.
A paz é a raiz e a seiva,
é a árvore toda.
A paz não se improvisa num gesto de teatro
arvorando bandeiras.
A paz se é
estando em paz consigo,
com Deus e com o mundo.
A paz é sermos paz,
pensando paz,
falando paz,
fazendo paz.
Temos a paz que somos,
a paz que damos,
a paz que recebemos
d'Aquele que é a Paz.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
EVANGELHO
(Mateus 10,7-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 7 "Por
onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os
demônios. Recebestes de graça, de graça dai! 9 Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, 10 nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois
o operário merece o seu sustento. 11 Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno
de vos receber; ficai ali até a vossa partida. 12 Entrando numa casa, saudai-a: 'Paz a esta casa'. 13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for,
vosso voto de paz retornará a vós. 14 Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela
casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés. 15 Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e
Gomorra que com aquela cidade.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
São
Bento de Nórcia
As informações sobre a vida de Bento nos foram
transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No
livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as
datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o
relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à
influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica,
também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a
Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida
mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de
Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da
Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob
orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu
por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se
aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida
por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo.
Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe
fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre
eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde
antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma
grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram
a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha".
Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura
devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas
Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo
equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em
comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não
violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador".
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente
a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente.
Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e
por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em
completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os
próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede
monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua
irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já
existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do
Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele
elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além
disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa
Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
Santa
Olga
Olga, a primeira santa russa inserida no calendário
católico bizantino, é considerada o elo entre a época pagã e a cristã, na
história das populações eslavas. As fontes que a citam são numerosas e todas de
relevância histórica.
Delas aprendemos que Olga nasceu em 890, na aldeia Vybut, próxima de Pskov e do
rio Velika, Rússia. Era uma belíssima jovem típica daquela região. Em 903,
quando o príncipe Igor a avistou, logo quis casar-se com ela, apesar de sua
pouca idade. Na realidade, Olga era filha do chefe dos Variagi, uma tribo
normanda de origem escandinava, responsável por vários pontos estratégicos,
pois se dedicavam à exploração do transporte e do comércio.
O seu casamento foi um símbolo concreto da fusão do povo russo com aquele
variago, que ao final do século IX começava a viver sob a influência do
cristianismo. Em 945, o príncipe Igor, marido de Olga, foi assassinado e ela,
com um temperamento correto, mas violento, vingou-se com firmeza. Mandou matar
muitos chefes inimigos e, para os sobreviventes, impôs tributos e taxas de
todos os tipos.
Tornou-se a regente para o filho Esviatoslav, de três anos de idade, governando
Kiev com esperteza política e colocando o principado numa excelente condição
financeira. Era amada pelo povo, que a reconhecia como justa e misericordiosa,
mas também severa e inflexível. Educou o filho corretamente, mas não teve a
felicidade de vê-lo converter-se ao cristianismo como ela tinha feito. Essa
satisfação desfrutou seu neto Vladimir, que, além de tornar-se cristão e batizado,
depois veio a ser o "batizador da Rússia", "novo apóstolo"
e santo da Igreja.
Olga tentou estreitar os laços com o sólido Império de Bizâncio por meio do
casamento de seu filho com uma princesa de lá. Em 957, viajou para
Constantinopla, mas não obteve bons resultados, para desilusão dos cristãos e
satisfação dos pagãos. Por isso os cristãos buscavam apoio no imperador Otto I
da Saxônia, que era católico. Em 959, eles lhe pediram que enviasse um bispo
para a Rússia, o qual ficou só três anos, pois foi expulso devido à revolta dos
pagãos.
Olga rezava dia e noite pela conversão do filho e para o bem dos súditos. Ao
terminar a regência, segundo as leis da época, retirou-se para suas atividades
privadas, dando continuidade às obras de seu apostolado e de missionária.
Construiu algumas igrejas, inclusive a de madeira dedicada à santa Sofia, em
Kiev.
Viveu piamente e morreu com quase oitenta anos, em 11 de julho de 969. Dela
escreveu seu biógrafo: "Antes do batismo, a sua vida foi manchada por
fraquezas e pecados. Ela, mesmo assim, tornou-se santa, certamente não pelo seu
próprio merecimento, mas por um plano especial de Deus para o povo russo".
A veneração por santa Olga começou durante o governo do seu neto Vladimir, que,
em 996, mandou transferir as relíquias da avó para a igreja que mandara
construir especialmente para recebê-las. O seu culto foi confirmado pela Igreja
no Concílio Russo de 1574, mantendo a festa litúrgica no mesmo dia em que
ocorreu seu trânsito.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Evangelho (Mateus 10,1-7)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 10 1 Jesus reuniu seus doze discípulos.
Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e
toda enfermidade. 2 Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois
André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. 3 Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e
Tadeu. 4 Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. 5 Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes
instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria; 6 ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. 7 Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Santo Olavo
Hoje a Igreja nos convida a contemplar a vida de Santo Olavo, o
santo rei da Noruega. Nascido em 995 numa família real, Olavo mostra-nos com
sua vida que a santidade não escolhe profissão, nem posição social, pois ela
não vêm sobre classes, mas sim em corações abertos à Graça de Cristo.
Aconteceu que o jovem Olavo foi para a Inglaterra numa expedição
e assim pôde conhecer Jesus, o Cristianismo e ser batizado, isto em 1014. Ao
voltar para a casa, Olavo, que era herdeiro do trono, encontrou o falecimento
do pai e usurpadores do reino. Assim teve Olavo de assumir o trono e submeter
os inimigos pelo combate.
Quando esteve no poder, Santo Olavo buscou a santidade como rei;
sem deixar de fazer de tudo para levar Deus aos súditos, por isso, procurou
acabar com o paganismo, construir igrejas e trazer sacerdotes da Inglaterra
para evangelizar seu povo. Todos os esforços de Olavo para submeter a Noruega
ao Rei dos reis e Senhor dos senhores encontraram êxitos e barreiras, ao ponto
do santo rei ter que ficar por um tempo exilado e ao voltar foi vítima de um
conflito armado em 1030.
Santo Olavo, rogai por nós!
Santo Antônio Percierskij
Antônio, que antes se chamava Antipas, nasceu na Ucrânia no ano de 983.
Percierskij, na realidade, não é o seu sobrenome, mas sim um apelido e tem um
significado: "da gruta". Trata-se de uma referência à cela, escavada
por ele mesmo, no vale de Dnjepr, próximo a Kiev, que deu origem à vida
monástica russa.
Antônio "da gruta", desde a adolescência, sempre buscou a solidão das
cavernas, típicas de sua região, para suas orações contemplativas. Depois
viveu, até os quarenta e cinco anos de idade, peregrinando solitário pelos
inúmeros mosteiros do monte Athos, na Grécia. Os registros indicam que ele
permaneceu alguns anos no mosteiro de Esphigmenon, quando decidiu continuar a
vida de penitência e oração na sua pátria. Foi assim que escavou a primeira
gruta em Kiev.
Logo surgiram muitos seguidores, e curiosos, que se sentiam atraídos pelos
ensinamentos e pela fama de santidade daquele homem de oração e penitência.
Todos queriam aprender com o monge sábio e justo, que nunca se mostrava
irritado. Era um homem manso e silencioso, pleno de misericórdia com todos.
Essa sua personalidade foi muito bem retratada pelo fiel discípulo Nestor, ao
escrever "Histórias dos tempos passados".
Contudo Antônio insistia em viver solitário, enquanto os seus seguidores
formavam uma comunidade. Com sua permissão, foram construindo várias celas pela
região e, depois, uma primeira igreja. Assim, em 1051, surgiu o "Mosteiro
das Grutas", cuja arquitetura foi projetada integrando as grutas escavadas
por esses monges primitivos.
Esse mosteiro se tornou um dos centros religiosos mais importantes de toda a
Rússia. A sua comunidade se tornou famosa pela caridade, instrução, prestígio
cultural e pelo esplendor da liturgia ortodoxa cristã. Além das belas igrejas
que iam surgindo, consideradas verdadeiras obras de arte da arquitetura eslava.
Antônio não desejava dirigir todo esse movimento, mas tinha noção exata do que
ocorria. Por isso manteve-se como o exemplo da comunidade e a direção ele
confiou ao seu discípulo Teodósio, que sedimentou e estabeleceu as regras da
vida monástica.
Por perseguição política, Antônio foi obrigado a abandonar Kiev em 1055. Foi
refugiar-se próximo a Cernigov, onde criou um outro mosteiro, conservando a
regras de vida do anterior, imprimindo a sua marca pelo exemplo na oração,
penitência e caridade. Mas no mosteiro de Kiev, haviam permanecido alguns
religiosos, guiados pelo discípulo Teodósio, que é considerado co-fundador do
mosteiro. Por isso Antônio conseguiu retornar clandestinamente e lá permaneceu
recluso até a sua morte, no dia 10 de julho de 1073.
Do Mosteiro da Gruta de Kiev original restou uma parte não muito grande, pois
nos anos de 1299 e 1316 foi quase destruído pelas invasões dos tártaros.
Em1926, foi fechado pelo regime comunista. Só em 1988 ele foi reaberto
definitivamente. Hoje, ele faz parte do patrimônio da humanidade, como um
monumento tombado e conservado pela Unesco.
terça-feira, 9 de julho de 2013
EVANGELHO
(Mateus 9, 32-38)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 9 32
apresentaram-lhe um mudo, possuído do demônio. 33 O demônio foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração:
"Jamais se viu algo semelhante em Israel". 34 Os fariseus, porém, diziam: "É pelo príncipe dos demônios que ele
expulsa os demônios".35 Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando
o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade. 36 Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e
abatida como ovelhas sem pastor. 37 Disse, então, aos seus discípulos: "A messe é grande, mas os operários
são poucos. 38 Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe".
- Palavra da Salvação.
- Glória as Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória as Vós, Senhor!
Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus
Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em
Vigolo Vattaro, província de Trento, no norte da Itália. Foi a segunda filha do
casal Napoleão e Anna, que eram ótimos cristãos, mas muito pobres.
Nessa época, começava a emigração dos italianos, movida pela doença e carestia
que assolava a região. Foi o caso da família de Amábile, que em setembro de
1875 escolheu o Brasil e o local onde muitos outros trentinos já haviam se
estabelecido no estado de Santa Catarina, em Nova Trento, na pequena localidade
de Vigolo.
Assim que chegou, Amábile conheceu Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes
amigas. As duas se confessam apaixonadas pelo Senhor Jesus e não era raro
encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente. Fizeram a primeira comunhão no mesmo
dia, quando Amábile já tinha completado doze anos de idade.
Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado paroquial,
encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes e da
limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal sabia
o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço do
Senhor.
Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o campo de ação.
Dedicava-se de corpo e alma à caridade, servia consolando e ajudando os
necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. As obras já
eram reconhecidas e notadas por todos, embora não soubesse que já se consagrava
a Deus.
Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno
doado por um barão, próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes,
instruir as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer
terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890,
data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da
Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e Virgínia atuando como
enfermeiras.
Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo
brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo de Curitiba, em agosto 1895. Quatro
meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou
a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina
do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser
chamada de madre Paulina.
A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram
muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do
cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam
também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver.
Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a
transferir-se para São Paulo. Fixando-se junto a uma capela no bairro do
Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os
ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888.
Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o
reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da
sua congregação. Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela
caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes.
Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento,
iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina
morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação,
em São Paulo.
Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou,
oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002,
tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.
Santa Verônica Giuliani
Úrsula Giuliani nasceu em
Mercatello, perto de Urbino, no ano de 1660. Foi a sétima filha do casal
Francisco e Benta, profundamente católico. Quatro de suas filhas já eram
clarissas quando apoiaram a sua caçula, que, aos dezessete anos, desejou
ingressar no mosteiro da Ordem na cidade de Castello. Lá ela vestiu o hábito e
tomou o nome de Verônica.
No convento, ela trabalhou muito, sem distinção de cargos: foi camareira,
cozinheira, encarregada da despensa, enfermeira, professora das noviças e,
finalmente, abadessa. Transformou o mosteiro numa verdadeira e especial escola
de perfeição com o seu próprio exemplo de amor ao Redentor, à sua Paixão na
cruz e à Virgem Maria, deixando para a posteridade um legado instigante de sua
prolongada e rica experiência mística.
Os registros de manifestações místicas na vida dos santos da Igreja não são
poucos. E consideram-se místicos os fenômenos extraordinários que vivem algumas
pessoas escolhidas por Deus para mostrar sua intervenção na existência terrena
de seus filhos. São eles os milagres, as profecias, o domínio sobre fenômenos
da natureza, as visões, os êxtases e as aparições dos estigmas de Cristo no
corpo. Entretanto o que ocorreu com Verônica não teria chegado até nós se não
fosse a inspiração de seu diretor espiritual.
Tudo começou a partir de 1697, quando lhe apareceram no corpo os estigmas de
Jesus, ou seja, passou a conviver com as mesmas chagas que martirizaram o
Cristo. Na ocasião, Verônica pediu a Jesus que os escondesse aos olhos de
todos, não desejava que absolutamente ninguém soubesse o que lhe ocorria.
Também não queria ser vista como uma escolhida, preferia viver na humildade.
Ela conseguiu, mantendo-se reclusa em sua cela e sem contato com nenhuma pessoa
fora do convento, pelo resto da vida.
E teria permanecido assim, sem que ninguém soubesse de sua história, não fosse
uma ordem que lhe impôs seu confessor e diretor espiritual. Verônica teria de
escrever todas as experiências místicas que vivenciava e sentia nos seus
contatos com Jesus. Porém, depois, não poderia reler o que havia registrado.
Desse modo, ficaram para a posteridade quarenta e quatro volumes de uma
fantástica vivência de trinta anos com o extraordinário.
Um dos relatos mais impressionantes trata-se da descrição que ela fez de como
lhe surgiram os estigmas. "Vi sair das santas chagas do Cristo cinco raios
resplandecentes e todos vieram perto de mim. Em quatro estavam os pregos, e no
quinto a lança que, candente, me transpassou o coração de fora a fora",
descreveu ela. Era uma Sexta-Feira Santa, de madrugada.
Foi numa sexta-feira também que Verônica Giuliani morreu, em 1727, depois de
trinta e três dias de doença e agonia em seu corpo, onde se viam, ainda, as
chagas da Paixão. Para corroborar seus escritos, a autópsia constatou que,
realmente, seu coração estava vazado de lado a lado.
Agostinho Zhao Rong e 119 Companheiros
A Igreja Católica levou a luz do
Evangelho ao povo chinês a partir do século V. No seguinte, já existia a
primeira igreja católica e a primeira sede episcopal, na cidade de Beijin. A
adaptação da liturgia católica foi possível porque o cristianismo era visto,
naquele período, como uma realidade que enriquecia e não se opunha aos mais
altos valores das tradições do povo chinês. Para o qual o sentimento de natural
religiosidade é uma das características mais profundas da história de sua
nação, em todos os séculos.
A Igreja Católica deu um novo impulso na evangelização da China após a
divulgação de vários decretos imperiais, os quais concediam liberdade religiosa
para todos os súditos e autorizavam os missionários a evangelizar em seus
vastos domínios. Mas a questão dos "rituais católicos chineses"
começou a irritar o imperador, que, influenciado pela perseguição aos cristãos
no Japão, resolveu promover a sua também.
No início, a perseguição ocorreu disfarçada e veladamente. Os massacres
sangrentos dos cristãos só começaram em 1648. Na época, todos os decretos foram
cancelados e as execuções autorizadas, apenas os que renegassem a fé seriam
poupados. Do século XVII até a metade do século XIX, muitos missionários e
fiéis leigos foram mortos, inclusive monsenhor João Gabriel Taurin Dufresse,
das Missões Exteriores de Paris, e que depois também foi beatificado.
Agostinho Zhao Rong foi um soldado chinês que escoltou monsenhor Dufresse até a
cidade de Beijin e o acompanhou até sua execução por decapitação. Ele ficou
muito impressionado com a serenidade e a força espiritual de Dufresse, que,
apesar de torturado, não renegou a fé em Cristo. Foi assim que Agostinho se viu
tocado pela luz da fé e rogou para que Dufresse o convertesse. Depois, foi
batizado e enviado ao seminário, de onde saiu ordenado sacerdote diocesano.
Quando foi reconhecido como cristão, ele também sofreu terríveis suplícios
carnais antes de morrer decapitado, em 1815. Entretanto, jamais renegou sua fé
em Cristo.
No início de 1900, ocorreu a revolução comunista chinesa, provocada por motivos
políticos reprimidos há anos, com novas ondas de perseguições aos cristãos.
Porém o motivo foi exclusivamente religioso, como comprovaram os documentos
históricos. Desde então, uma sangrenta exterminação aconteceu, matando um
número infindável de catequistas leigos, chineses convertidos, sacerdotes
chineses e igrejas. Todos os nomes não puderam ser localizados, porque a
destruição e os incêndios continuaram ao longo do novo regime político chinês.
A última execução em massa de cristãos na China, de que se tem notícia,
aconteceu em 25 de fevereiro de 1930.
No ano do Jubileu de 2000, o papa João Paulo II proclamou bem-aventurados
Agostinho Zhao Rong e 119 companheiros mártires da China. Eles passarão a ser
venerados e homenageados no dia 9 de julho, pois constituem um exemplo de
coragem e de coerência para todos cristãos do mundo.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
EVANGELHO
(Mateus 9, 18-26)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
9 18 Falava ele ainda, quando
se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse:
"Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela
viverá".
19 Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20 Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. 21 Dizia consigo: "Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada". 22 Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: "Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou". E a mulher ficou curada instantaneamente. 23 Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes: 24 "Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme". Eles, porém, zombavam dele. 25 Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. 26 Esta notícia espalhou-se por toda a região.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
19 Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20 Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. 21 Dizia consigo: "Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada". 22 Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: "Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou". E a mulher ficou curada instantaneamente. 23 Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes: 24 "Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme". Eles, porém, zombavam dele. 25 Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. 26 Esta notícia espalhou-se por toda a região.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Eugênio III
O papa Eugênio III nasceu em Montemagno, numa
família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi batizado com o nome de Píer
Bernardo Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na diocese de
Pisa, centro cultural próximo da sua cidade natal.
Possuía um temperamento reservado, era inteligente, muito ponderado e calmo.
Segundo os registros da época, em 1130 ele teve um encontro com o religioso
Bernardo de Claraval, fundador da Ordem dos Monges Cistercienses e hoje um
santo da Igreja. A afinidade entre ambos foi tão grande que, cinco anos depois,
Píer Bernardo ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito
cisterciense.
Através da convivência com Bernardo de Claraval, ele se tornou conhecido, pois
foi escolhido para abrir um outro mosteiro da Ordem em Farfa, diocese de
Viterbo, sendo consagrado o abade pelo papa Inocêncio II. Quando esse papa
morreu, o abade Píer Bernardo foi eleito sucessor.
Isto ocorreu não por acaso, ele era o homem adequado para enfrentar a difícil e
delicada situação que persistia na época. Roma estava agitada e às voltas com
graves transtornos provocados, especialmente, pelo líder político Arnaldo de
Bréscia e outros republicanos que exigiam que fosse eleito um papa que forçasse
a entrega do poder político ao seu partido. Muitas casas de bispos e cardeais
já tinham sido saqueadas. Por isso os cardeais resolveram escolher o abade Píer
Bernardo, justamente porque ele estava fora do colégio cardinalício, portanto
isento das pressões dos republicanos.
Ele assumiu o pontificado com o nome de papa Eugênio III. Mas teve de fugir de
Roma à noite, horas após sua eleição, para ser coroado no mosteiro de Farfa, em
Viterbo. Era o dia 18 de fevereiro de 1145. Como a situação da cidade não era
segura, o novo papa e seus cardeais decidiram mudar para Viterbo. Quando a
população romana foi informada, correu para pedir sua volta. Foi assim, apoiado
pelo povo, que o papa Eugênio III retornou para Roma e assumiu o controle da
cidade, impondo a paz. Infelizmente, durou pouco.
Em 1146, Arnaldo passou a exigir a destruição total de Trívoli. Novamente o
papa Eugênio III teve de fugir. Como se recusou a comandar o massacre, ele
corria risco de morte. Teve de atravessar os Alpes para ingressar na França,
onde permaneceu exilado por três anos.
Os conflitos não paravam, o povo estava sempre nas ruas, liderado por Arnaldo,
e o papa teve de ser duro com os insubordinados da Igreja que se aproveitavam
da situação. Nesse período, convocou quatro concílios para impor disciplina.
Também depôs os arcebispos de York e Mainz; promoveu uma séria reforma na
Igreja e na Cúria Romana em defesa da ortodoxia nos estudos eclesiásticos. Enviou
o cardeal Breakspear, o futuro papa Adriano IV, para divulgá-la na
Escandinávia, enquanto ele próprio ainda o fazia percorrendo o norte da Itália.
Só retornou a Roma depois de receber ajuda do imperador alemão Frederico
Barba-Roxa, contra os republicanos de Arnaldo. Ainda pôde defender a Igreja
contra os invasores turcos e iniciar a construção do palácio pontifício. Morreu
no dia 8 de julho de 1153, depois de governar a Igreja por oito anos e cinco
meses, num período tão complicado e violento da história. O papa Eugênio III
foi beatificado em 1872.
Pierre, ou Pedro,
Vigne nasceu no dia 20 de agosto de 1670 na França, em Privas, uma pequena
cidade ainda sob as seqüelas de lutas religiosas entre católicos e protestantes
no século anterior. Seus pais, Pedro e Francisca, eram protestantes, mas
batizaram os cinco filhos também na paróquia católica de Privas. Era assim que
os protestantes agiam, tentando resguardar os filhos de uma possível
discriminação religiosa. Duas meninas morreram cedo. Ele e seus dois irmãos
mais velhos tiveram uma vida confortável.
Até os dezesseis anos, Pedro recebeu formação cristã católica e teve uma
instrução de bom nível. No final da adolescência, entretanto, parecia ter
reabsorvido a fé da família e pretendia tornar-se pastor protestante, estudando
na Suíça. Foi então que sua vida teve uma transformação súbita, pela tomada de
consciência da presença de Jesus Cristo na eucaristia.
Pedro viajava a cavalo quando passou por ele um sacerdote católico levando o
viático a um enfermo. Nesse instante, como são Paulo Apóstolo, seu cavalo
refugou seguir adiante, três vezes. Essa experiência o orientou definitivamente
para o Salvador. Pouco tempo depois, ingressou no Seminário de São Sulpício de
Viviers. Em 1694, foi ordenado sacerdote e seguiu, como vigário, a
Saint-Agrève.
Nessa época, sente que o Senhor o quer como missionário no meio do povo
simples. Assim, em 1770, ingressou na Congregação dos Padres Lazaristas, em
Lyon, onde recebeu uma sólida formação voltada à pobreza e para as chamadas
"missões populares". Logo começou a evangelizar a população mais
distante e esquecida. Em 1706, com aprovação dos seus superiores, deixou os
lazaristas para ser um missionário itinerante, utilizando seu próprio método
pastoral.
Durante mais de trinta anos, padre Vigne percorreu, a pé ou a cavalo, longas
distâncias. Incansável, celebrava a missa, expunha o Santíssimo Sacramento e
ensinava os fiéis a adorá-lo. A Mãe de Deus também ocupou um lugar de
predileção nos seus ensinamentos e orações. Em 1712, chegou à cidade de Boucieu
le Roi, onde fixou sua residência. Lá, a paisagem permitiu-lhe erigir uma Via-Sacra.
Com a ajuda da população, construiu trinta e nove estações, entre a aldeia e o
campo, que ensinam aos cristãos a seguir Jesus, da ceia à Páscoa e a
Pentecostes.
Mas padre Vigne queria, também, promover o culto à eucaristia. Para isso, em
1715, fundou a Congregação das Religiosas do Santíssimo Sacramento. Às Irmãs
Sacramentinas ele recomendou com insistência a caridade, a vida oculta, o
silêncio, a oração: tudo que lhes permitisse ser missionárias fervorosas, a
serviço da Igreja e de seus irmãos mais pobres. Preocupado com a formação
cristã e instrução das crianças, o fundador criou escolas e um seminário de
professoras de classe.
Apesar da vida intensa, padre Vigne nunca deixou de procurar seus antigos
mestres do Seminário de São Sulpício, em Lyon. Com relativa freqüência ia se
encontrar com seu confessor e seu diretor espiritual. Atraído pela
espiritualidade eucarística dos Padres do Santíssimo Sacramento, entrou nessa
sociedade sacerdotal em 1724, em Valença.
Ao notar sua jovem Congregação consistente, passou a dedicar-se a escrever
livros de regulamentos de vida, obras de espiritualidade. Mas continuou,
também, com as viagens apostólicas. Aos setenta anos, padre Vigne ressentiu-se
dos efeitos da fadiga. Durante uma missão em Rencurel, passou mal e morreu, em
8 de julho de 1740. Seu corpo foi transportado para a cidade de Boucieu, e
sepultado na igrejinha.
A Congregação das Religiosas do Santíssimo Sacramento, nesses quase trezentos
anos, superou grandes dificuldades. A aprovação canônica ocorreu em 1869. A
Casa-mãe e noviciado foram estabelecidos em Valença.
Atualmente, as Irmãs Sacramentinas estão presentes na Itália, Inglaterra,
Irlanda e principalmente no Brasil, com várias Casas.
O papa João Paulo II, em 2004, beatificou o fundador e marcou sua celebração
para o dia de sua morte.
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