OSEMEADOR2004


"Ensinai-me a fazer a vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de Bondade me conduza pelo caminho reto." (Salmo 142,10) !!!

A Parábola do Semeador



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ORAÇÃO DE FÉ

ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ

Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.

ORAÇÃO DE FÉ:

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.


INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:

Oração do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

sexta-feira, 22 de abril de 2011



EVANGELHO (Jo 13, 1-15)


O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Glória a vós, Senhor.

 1Era antes da festa da páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Ago­ra, não entendes o que estou fazen­do; mais tarde com­pre­enderás”. 8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós es­tais limpos, mas não todos”. 11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. 12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Santo Anselmo


Santo Anselmo
Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: "Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada." O santo de hoje é chamado de teólogo-filósofo. Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo. Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo. Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade. Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte, onde faleceu, com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor à Cristo e à verdade.

Santo Anselmo, rogai por nós!

quarta-feira, 20 de abril de 2011


Evangelho (Mateus 26,14-25)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 26 14 um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes: 15 "Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei". Ajustaram com ele trinta moedas de prata. 16 E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus. 17 No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: "Onde queres que preparemos a ceia pascal?" 18 Respondeu-lhes Jesus: "Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: ´O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos´". 19 Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa.20 Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos. 21 Durante a ceia, disse: "Em verdade vos digo: um de vós me há de trair". 22 Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: "Sou eu, Senhor?" 23 Respondeu ele: "Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. 24 O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!" 25 Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: "Mestre, serei eu?" "Sim", disse Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Santa Inês de Montepulciano


Sanata Inês de Montepulciano
A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1274. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo. Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística. Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado, virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida. Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: "Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!".

Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!

terça-feira, 19 de abril de 2011


Evangelho (João 13,21-33.36-38)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 13 21 Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!" 22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava. 23 Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus. 24 Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: "Dize-nos, de quem é que ele fala". 25 Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: "Senhor, quem é?" 26 Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pão embebido". Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27 Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: "O que queres fazer, faze-o depressa". 28 Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera. 29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: "Compra aquilo de que temos necessidade para a festa". Ou: "Dá alguma coisa aos pobres". 30 Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite. 31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: "Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele. 32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve. 33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir". 36 Perguntou-lhe Simão Pedro: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde". 37 Pedro tornou a perguntar: "Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!" 38 Respondeu-lhe Jesus: "Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes".

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Santa Ema


Santa Ema
Por parte de sua mãe, não existia testemunho e nem incentivo à santidade. O chamado que ela tinha no coração era ao Matrimônio. Então casou-se com o Conde Ludgero e teve um filho, o qual se abriu à vocação que Deus o chamava, e iluminado pelo testemunho da sua mãe Ema, tornou-se sacerdote e depois bispo. Ao ficar viúva, Ema discerniu e decidiu consagrar sua viuvez ao Senhor, numa vida de oração expressa na caridade. Muitos conventos e abadias foram construídas através de sua generosidade, porém, ela viveu no meio da sociedade, administrando seus bens para o beneficio do próximo. Santa Ema passou os últimos momentos de sua vida numa abadia, após 40 anos de dedicação a Deus, falecendo em 1045. Depois de muito tempo abriram seu túmulo, e encontraram o seu corpo todo em pó, exceto a sua mão direita estava intacta. Aquela mão que ela mais dava. Um sinal de que a santidade passa pela caridade.

Santa Ema, rogai por nós!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Santo Apolônio

Santo Apolônio
Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo. Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo.Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!

Evangelho (João 12,1-11)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, 17 de abril de 2011





DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO — ANO A

(Vermelho, Creio, Prefácio Próprio – II Semana do Saltério)

"CRISTO VAI AO ENCONTRO DA MORTE COM A LIBERDADE DE FILHO"




EVANGELHO (Mt 21,1-11)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles, mas logo os devolverá’”. 4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5"Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”. 6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia”.

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


Anim. Neste dia em que come¬moramos a solene entrada de Jesus na Cidade Santa, ouçamos as leituras que narram como a paixão de Jesus transformou Jerusalém no palco dos eventos que culminaram com a nossa salvação.

PRIMEIRA LEITURA (Is 50,4-7)
Leitura do Livro do Profeta Isaías

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

Palavra do Senhor.
 Graças a Deus!

SALMO RESPONSORIAL Sl 21(22)

(fx 12 H2, p. 62/63 - CD Lit. XIII melodia Fx 12)

Ó meu Deus e Pai, por que me abandonastes, * clamo a vós e não me ouvis?

1. Riem de mim todos aqueles que me vêem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: * ao Senhor se confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!

2. Cães numerosos me rodeiam furiosos * e por um bando de malvados fui cercado. * Transpassaram minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.

3. Eles repartem entre si as minhas vestes * e sorteiam entre eles minha túnica. * Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó minha força, vinde logo em meu socorro!

4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos * e no meio da assembléia hei de louvar-vos! * Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, * glorificai-o, des¬cen¬dentes de Jacó!

SEGUNDA LEITURA (Fl 2,6-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor.
-Graças a Deus.


EVANGELHO (Mt 26,14-27,66)

L1. Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus.

L1. Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse:

L2: O que me dareis se vos entregar Jesus?

L1: Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:

T: Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?

L1: 18Jesus respondeu:

P: Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: O mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos.

L1: 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse:

P: Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.

L1: 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar:

L2: Senhor, será que sou eu?

L1: 23Jesus respondeu:

P: Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!

L1: 25Então Judas, o traidor, perguntou:

L2: Mestre, serei eu?

L1: Jesus lhe respondeu:

P: Tu o dizes.

L1: 26Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o, distribuiu-o aos discípulos, e disse:

P: Tomai e comei, isto é o meu corpo.

L1: 27Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lhes, dizendo:

P: Bebei dele todos. 28Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 29Eu vos digo: de hoje em diante não beberei deste fruto da videira, até ao dia em que, convosco, beberei o vinho novo no Reino do meu Pai.

L1: 30Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras. 31Então Jesus disse aos discípulos:

P: Esta noite, vós ficareis decepcionados por minha causa. Pois assim diz a Escritura: “Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se dispersarão”. 32Mas, depois de ressuscitar, eu irei à vossa frente para a Galiléia.

L1: 33Disse Pedro a Jesus:

L2: Ainda que todos fiquem decepcionados por tua causa, eu jamais ficarei.

L1: 34Jesus lhe declarou:

P: Em verdade eu te digo, que, esta noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.

L1: 35Pedro respondeu:

L2: Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.

L1: E todos os discípulos disseram a mesma coisa. 36Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse:

P: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou até ali para rezar!

L1: 37Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste e angustiado. 38Então Jesus lhes disse:

P: Minha alma está triste até á morte. Ficai aqui e vigiai comigo!

L1: 39Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra e rezou:

P: Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, mas sim como tu queres.

L1: 40Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo, e disse a Pedro:

P: Vós não fostes capazes de fazer uma hora de vigília comigo? 41Vigiai e rezai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

L1: 42Jesus se afastou pela segunda vez e rezou:

P: Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!

L1: 43Ele voltou de novo e encontrou os discípulos dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono. 44Deixando-os, Jesus afastou-se e rezou pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45Então voltou para junto dos discípulos e disse:

P: Agora podeis dormir e descansar. Eis que chegou a hora e o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. 46Levantai-vos! Vamos! Aquele que me vai trair, já está chegando.

L1: 47Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos doze, com uma grande multidão armada de espadas e paus. Vinham a mandado dos sumos sacerdotes e dos anciãos do povo. 48O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo:

L2: Jesus é aquele que eu beijar; prendei-o!

L1: 49Judas, logo se aproximou de Jesus, dizendo:

L2: Salve, Mestre!

L1: E beijou-o. 50Jesus lhe disse:

P: Amigo, a que vieste?

L1: Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. 51Nesse momento, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. 52Jesus, porém, lhe disse:

P: Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. 53Ou pensas que eu não poderia recorrer ao meu Pai e ele me mandaria logo mais de doze legiões de anjos? 54Então, como se cumpririam as Escrituras, que dizem que isso deve acontecer?

L1: 55E, naquela hora, Jesus disse à multidão:

P: Vós viestes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um assaltante. Todos os dias, no Templo, eu me sentava para ensinar, e vós não me prendestes.

L1: 56Porém, tudo isto aconteceu para se cumprir o que os profetas escreveram. Então todos os discípulos, abandonando Jesus, fugiram. 57Aqueles que prenderam Jesus levaram-no à casa do sumo sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os mestres da lei e os anciãos. 58Pedro seguiu Jesus de longe até o pátio interno da casa do sumo sacerdote. Entrou e sentou-se com os guardas para ver como terminaria tudo aquilo. 59Ora, os sumos sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de condená-lo à morte. 60E nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, vieram duas testemunhas, 61que afirmaram:

T: Este homem declarou: “posso destruir o templo de Deus e construí-lo de novo em três dias”.

L1: 62Então o sumo sacerdote levantou-se e perguntou a Jesus:

L2: Nada tens a responder ao que estes testemunham contra ti?

L1: 63Jesus, porém, continuava calado. E o sumo sacerdote lhe disse:

L2: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Messias, o Filho de Deus.

L1: 64Jesus respondeu:

P: Tu o dizes. Além disso, eu vos digo que de agora em diante vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso, vindo sobre as

nuvens do céu.

L1: 65Então o sumo sacerdote rasgou suas vestes e disse:

L2: Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Pois agora mesmo vós ouvistes a blasfêmia. 66Que vos parece?

L1: Responderam:

T: É réu de morte!

L1: 67Então cuspiram no rosto de Jesus e o esbofetearam. Outros lhe deram bordoadas, 68dizendo:

T: Faze-nos uma profecia, Cristo, quem foi que te bateu?

L1: 69Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada chegou perto dele e disse:

L2: Tu também estavas com Jesus, o Galileu!

L1: 70Mas ele negou diante de todos:

L2: Não sei o que tu estás dizendo.

L1: 71E saiu para a entrada do pátio. Então uma outra criada viu Pedro e disse aos que estavam ali:

L2: Este também estava com Jesus, o Nazareno.

L1: 72Pedro negou outra vez, jurando:

L2: Nem conheço esse homem!

L1: 73 Pouco depois, os que estavam ali aproximaram-se de Pedro e disseram:

T: É claro que tu também és um deles, pois o teu modo de falar te denuncia.

L1: 73Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo que não conhecia esse homem! E nesse instante o galo cantou. 75Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito: “Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”. E saindo dali, chorou amargamente. 27,1De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo convocaram um conselho contra Jesus, para condená-lo à morte. 2Eles o amarraram, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. 3Então Judas, o traidor, ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido e foi devolver as trinta moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, 4dizendo:

L2: Pequei, entregando à morte um homem inocente.

L1: Eles responderam:

T: O que temos nós com isso? O problema é teu.

L1: 5Judas jogou as moedas no santuário, saiu e foi se enforcar. 6Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes disseram:

T: É contra a lei colocá-las no tesouro do templo, porque é preço de sangue.

L1: 7Então discutiram em conselho e compraram com elas o Campo do Oleiro, para aí fazer o cemitério dos estrangeiros. 8É por isso que aquele campo até hoje é chamado de Campo de Sangue. 9Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta Jeremias: “Eles pegaram as trinta moedas de prata – preço do precioso, preço com que os filhos de Israel o avaliaram – 10e as deram em troca do Campo do Oleiro, conforme o Senhor me ordenou! 11Jesus foi posto diante do governador, e este o interrogou:

L2: Tu és o rei dos judeus?

L1: Jesus declarou:

P: É como dizes,

L1: 12e nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou:

L2: Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?

L1: 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida:

L2: Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?

L1: 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:

L2: Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.

L1: 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as mul¬tidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar:

L2: Qual dos dois quereis que eu solte?

L1: Eles gritaram:

T: Barrabás.

L1: 22Pilatos perguntou:

L2: Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?

L1: Todos gritaram:

T: Seja crucificado!

L1: 23Pilatos falou:

L2: Mas, que mal ele fez?

L1: Eles, porém, gritaram com mais força:

T: Seja crucificado!

L1: 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:

L2: Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!

L1: 25O povo todo respondeu:

T: Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.

L1: 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:

T: Salve, rei dos judeus!

L1: 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o rei dos Judeus”. 38 Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

T: 40Tu que ias destruir o templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!

L1: 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombaram de Jesus:

T: 42A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É rei de Israel... Desça agora da cruz! E acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.

L1: 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus, o insultavam. 45Desde o meio-dia até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:

P: Eli, Eli, lamá sabactâni?

L1: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:

T: Ele está chamando Elias!

L1: 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:

T: Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!

L1: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.

(Todos se ajoelham em silêncio.)

L1: 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: “Ele era mesmo Filho de Deus!” 55Grande número de mulheres estava ali, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. 56Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. 57Ao entardecer, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. 58Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo. 59José, tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo, 60e o colocou em um túmulo novo, que havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se. 61Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, diante do sepulcro. 62No dia seguinte, como era o dia depois da preparação para o sábado, os sumos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos, 63e disseram:

T: Senhor, nós nos lembramos de que quando este impostor ainda estava vivo, disse: “Depois de três dias eu ressuscitarei!” 64Portanto, manda guardar o sepulcro até ao terceiro dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo e digam ao povo: “Ele ressuscitou dos mortos!” pois essa última impostura seria pior do que a primeira.

L1: 65Pilatos respondeu:

L2: Tendes uma guarda. Ide e guardai o sepulcro como melhor vos parecer.

L1: 66Então eles foram reforçar a segurança do sepulcro: lacraram a pedra e montaram guarda.

Palavra da salvação
Glória a vós, Senhor.
Santo Aniceto


Sanato Anicelo
Seu Papado durou 11 anos. Isso no século II. Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a Salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor ficavam de lado. Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores e, com a graça de Deus, combateram esse racionalismo. A fé e a razão são duas asas que nos levam para a Salvação, Jesus Cristo. Ele que é Caminho, Verdade e Vida. E a vida do santo de hoje demonstrou que aí está a fonte da felicidade.

Santo Aniceto, rogai por nós!

SEMANA DA FAMÍLIA

SEMANA DA FAMÍLIA