AMADOS IRMÃOS(AS) QUE NOSSO DIA SEJA ABENÇOADO
OSEMEADOR2004
A Parábola do Semeador
ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
sábado, 1 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
1 39 Naqueles dias,
Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. 40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no
seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 E exclamou em alta voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito
é o fruto do teu ventre. 43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança
estremeceu de alegria no meu seio. 45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que
da parte do Senhor te foram ditas!" 46 E Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor, 47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, 48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me
proclamarão bem-aventurada todas as gerações, 49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é
Santo. 50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o
temem. 51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos
soberbos. 52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. 53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. 54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, 55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade,
para sempre. 56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para
casa".
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
Visitação de Nossa
Senhora
Sabemos que Nossa Senhora foi
visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de
fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar
aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta – Santa
Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem –
no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100
km ela encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos
descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorificando
a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual
devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua
pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as
gerações.” (Lucas 1,48)
A Palavra de Deus nos convida
a proclamarmos bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à
necessidade do outro. É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o
outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A
essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
Peçamos a Virgem Maria que
interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor
do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se
concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da
visitação, rogai por nós!
quinta-feira, 30 de maio de 2013
EVANGELHO
(Lucas 9,11-17)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
9 11 Logo que a
multidão o soube, o foi seguindo; Jesus recebeu-os e falava-lhes do Reino de
Deus. Restabelecia também a saúde dos doentes. 12 Ora, o dia começava a declinar e os Doze foram dizer-lhe: “Despede as
turbas, para que vão pelas aldeias e sítios da vizinhança e procurem alimento e
hospedagem”, porque aqui estamos num lugar deserto. 13 Jesus replicou-lhes: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Retrucaram eles:
“Não temos mais do que cinco pães e dois peixes, a menos que nós mesmos vamos e
compremos mantimentos para todo este povo”. 14 (Pois eram quase cinco mil homens.) Jesus disse aos discípulos:
Mandai-os sentar, divididos em grupos de cinqüenta. 15 Assim o fizeram e todos se assentaram. 16 Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao
céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os a seus discípulos, para que os servissem
ao povo. 17 E todos comeram e ficaram fartos. Do que sobrou recolheram ainda doze
cestos de pedaços.
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
São Fernando
Nasceu na Espanha, no ano de
1198, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e
tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo
quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a
saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.
Fernando descobriu sua
vocação ao matrimônio e casou-se com Beatriz. Teve 13 filhos. Assumiu o reinado
e não descuidou de seu povo, tratando-os como filhos, em especial os pobres.
Viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.
Com a saúde fragilizada aos
54 anos, pegou uma grave enfermidade, recebeu os Sacramentos e quis comungar
Jesus Eucarístico de joelhos, num ato de adoração. Abraçou a cruz, aconselhou
os filhos e partiu para a Glória.
São Fernando, rogai por nós!
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Evangelho
(Marcos 10,32-45)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele
tempo, 10 32 estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante
deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os
Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer: 33 "Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos
príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão
aos gentios. 34 Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas
ao terceiro dia ele ressurgirá. 35 Aproximaram-se de; Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e
disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te
pedirmos." 36 "Que quereis que vos faça?" 37 "Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e
outro à tua esquerda." 38 "Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o
cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser
batizado?" 39 "Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós
bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu
devo ser batizado. 40 Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto
não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado." 41 Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e
João. 42 Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são
considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem
poder sobre elas. 43 Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande
entre vós, seja o vosso servo; 44 e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de
todos. 45 Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e
dar a sua vida em redenção por muitos."
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
São Maximino
Nasceu na França no século IV
e muito cedo sentiu o chamado a vida sacerdotal. Sucedeu Agrício e teve que
combater o Arianismo, que confundia muitos cristãos.
São Maximino apoiou Santo
Atanásio nessa luta, sofreu com ele, e se deparou até com o Imperador. Bispo da
Igreja, viveu seu magistério e serviço à Palavra sob ataques, mas não
conseguiram matá-lo. Viveu até o ano de 349 deixando este testemunho e convocação:
sermos cooperadores da verdade.
O santo de hoje é um ícone do
amor a Cristo, à Igreja e à Verdade.
São Maximino, rogai por nós!
terça-feira, 28 de maio de 2013
EVANGELHO
(Marcos 10,28-31)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 10 28 Pedro começou a dizer-lhe: "Eis que deixamos
tudo e te seguimos." 29 Respondeu-lhe Jesus. "Em verdade vos digo: ninguém há que tenha
deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por
causa de mim e por causa do Evangelho 30 que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs,
mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida
eterna. 31 Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os
primeiros."
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
São Germano
Seu nome quer dizer ‘irmão’.
Nasceu em 378 na França. Foi muito cedo para os estudos e acabou estudando
Direito em Roma. Mas, seu grande desejo, era o de viver o Santo Evangelho. E
foi pautando a sua vida na Palavra do Senhor.
Homem de oração e escuta, era
dócil e pronto para renunciar a si mesmo e optar pelo querer de Deus. Germano
foi visitado pela Divina Providência. Foi eleito governador da alta Itália mas,
de repente, com a morte do Bispo em sua terra natal, o povo e o clero o
escolheram Bispo.
São Germano renunciou à sua
vontade e quis a vontade de Deus para sua vida. Promoveu a vida monástica e a
evangelização na França. Foi um apóstolo de Jesus Cristo. cheio do Espírito
Santo. Com o exemplo deste santo, aprendemos que precisamos viver como
verdadeiros irmãos.
São Germano, rogai por nós!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
EVANGELHO
(Marcos 10,17-27)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 10 17 tendo Jesus saído para se pôr a caminho, veio
alguém correndo e, dobrando os joelhos diante dele, suplicou-lhe: "Bom
Mestre, que farei para alcançara vida eterna?" 18 Jesus disse-lhe: "Por que me chamas bom? Só Deus é bom. 19 Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes;
não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe." 20 Ele respondeu-lhe: "Mestre, tudo isto tenho observado desde a
minha mocidade." 21 Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só coisa te
falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu.
Depois, vem e segue-me. 22 Ele entristeceu-se com estas palavras e foi-se todo abatido, porque
possuía muitos bens. 23 E, olhando Jesus em derredor, disse a seus discípulos: "Quão
dificilmente entrarão no Reino de Deus os ricos!" 24 Os discípulos ficaram assombrados com suas palavras. Mas Jesus
replicou: "Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem
a sua confiança nas riquezas! 25 É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o
rico no Reino de Deus." 26 Eles ainda mais se admiravam, dizendo a si próprios: "Quem pode
então salvar-se?" 27 Olhando Jesus para eles, disse: "Aos homens isto é impossível, mas
não a Deus; pois a Deus tudo é possível.
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
– Palavra da Salvação!
– Glória a Vós, Senhor!
Santo
Agostinho de Cantuária
Monge beneditino, viveu em um
mosteiro de Roma fundado por São Gregório Magno. Santo Agostinho na Grã-
Bretanha exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e assim
santificar-se.
O Papa São Gregório enviou
missionários para anunciar a Boa Nova nas Ilhas Britânicas, 40 monges estavam
sob o comando de Agostinho, que corajosamente avançou em direção aos
anglo-saxões que possuíam fama de cruéis. Agostinho ao chegar, expôs ao rei sua
pregação e pediu-lhe autorização para pregar com seus irmãos.
O trabalho de evangelização
foi tão fecundo que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se
converteram, inclusive o rei Etelberto. Ajudado sempre pelo Papa, Santo
Agostinho, na obediência acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo.
Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a
ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão,
praticamente para todos da ilha. Entrou na Igreja Triunfante, com outros, em
605.
Santo Agostinho de Cantuária,
rogai por nós!
domingo, 26 de maio de 2013
50º aniversário da Campanha da Fraternidade é comemorado no RN
Ação nacional da Igreja Católica foi
idealizada em município potiguar.
Este ano, o tema da campanha é ‘Fraternidade e Juventude’.
Este ano, o tema da campanha é ‘Fraternidade e Juventude’.
1ª Campanha da Fraternidade aconteceu
na comunidade Timbó, no RN (Foto: Arquivo Arquidiocese de Natal)
A Igreja Católica celebra nesta
quinta-feira (14), no município de Nísia Floresta, na região metropolitana de
Natal, os 50 anos da Campanha da Fraternidade. Idealizada pela Arquidiocese da
capital potiguar em 1962, apenas em âmbito local, a Campanha foi propagada no
ano seguinte à região Nordeste e, por fim, em 1964, se tornou um evento
nacional, com grande importância no calendário católico brasileiro.
Para relembrar a origem, uma comitiva
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá ao povoado de Timbó,
onde tudo começou, para relembrar a primeira edição da Campanha da Fraternidade.
“A Campanha da Fraternidade surgiu como
mais uma inovação no contexto do Movimento de Natal. Impossível dimensionar
tamanha ousadia sem aquilatar o clima de renovação e de entusiasmo vivenciado
nos anos 50 e 60 com o objetivo de direcionar o poder da Igreja em favor da
maioria da população, os pobres e injustiçados”, disse Otto Euphrásio de
Santana, pároco de Nísia Floresta à época.
A comunidade católica local queria um
instrumento que viabilizasse a caridade, a exemplo do que estava sendo praticado
no período pós-guerra na Europa e Estados Unidos. “Tal inquietação gerou um
sentimento de imperiosa necessidade de criar um mecanismo que arcasse com o
custeio dos programas sócio pastorais e se transformasse num instrumento de
educação cidadã permanente”, revelou Otto.
Envelope da primeira CF em âmbito
nacional
(Foto: Arquivo Arquidiocese de Natal)
(Foto: Arquivo Arquidiocese de Natal)
A ação pioneira aconteceu na comunidade
Timbó, em Nísia Floresta, a 35 quilômetros da capital. O modelo adotado na
campanha foi sugeriro por Dom Heitor Sales, que conhecia uma ação semelhante na
Alemanha.
“Quando morei na Alemanha conheci uma
campanha que incentivava a doação do sacrifício durante a quaresma. Lá, muitos
deixavam de fumar charuto, logo, o valor que seria usado para alimentar este
vício era revertido em doações para ajudar a população de países pobres. Achei
a iniciativa positiva e sugeri que adaptássemos o modelo aqui no estado”,
lembrou Dom Heitor Sales.
Ainda segundo Dom Heitor, - que
acompanhou os primeiros passos da Campanha junto ao então administrador
apostólico, dom Eugênio de Araújo Sales, falecido em 2012, – a ideia da
campanha era alimentar os famintos por comida e conhecimento. Para isso, a
sociedade toda deveria se envolvida na causa.
“Durante a quaresma, quando se recolhe
as doações, é tempo de partilhar. Durante a CF passamos a mensagem de que é
preciso dividir o que temos com os outros. Cada um temos esta obrigação. Não
somos uma ilha isolada no oceano, temos que nos ajudar mutuamente. Esta é a
principal função da campanha”, defendeu Dom Heitor.
Os fiés contribuem com a campanha, que
além de arrecadar doações, dentros de envelopes específicos, ainda dissemina os
ensinamentos cristãos a cerca do tema que aborda a cada ano. Desde a
criação, 49 temas foram focos de reflexão da Igreja.
“Não consigo eleger um tema que tenha
sido mais importante. Sempre escolhemos abordagens que sejam importantes para a
sociedade, levando em consideração o momento em que vive a humanidade”,
explicou o bispo. “Como esse ano teremos a Jornada da Juventude no Brasil
- evento que reunirá 2 milhões de jovens, de todo o mundo, no Rio
de Janeiro, e contará com a presença papal - esse é um bom momento de
falar sobre e, para a juventude. Por isso, esse ano o tema é Fraternidade e
Juventude”, acrescentou.
Clique aqui e conheça
todos os temas que já foram abordados pela Campanha da Fraternidade.
Comunidade do Timbó
O povoado, localizado no município de
Nísia Floresta, na Grande Natal, era muito pobre e não possuía padre,
por isso foi escolhido para receber a primeira edição da campanha. O objetivo
era ajudar a comunidade com roupas, comida e alfabetização, além de disseminar
a mensagem de Deus.
“A gente queria elevar o nível social
da comunidade. Ensinado a população a ler e escrever, doando vestimentas e
alimentando o corpo e o espírito”, lembrou Dom Heitor.
Para tanto, se fez necessário envolver a comunidade cristã na busca por doações.
Para tanto, se fez necessário envolver a comunidade cristã na busca por doações.
“O valor arrecadado é anunciado ao
final da campanha e o dinheiro é dividido entre a CNBB (Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil ), arquidiocese e paróquias. A verba é usada para a
manutenção da missão da Igreja – evangelizar – e para a ajuda social”,
enfatizou Dom Heitor.
O padre recém ordenado, Otto Euphrásio
de Santana, se ofereceu para realizar missas dominicais na comunidade e
percebeu que os moradores precisavam de auxílio.
“Percebemos que o gesto concreto de
solidariedade fraterna não podia se restringir a uma contribuição em dinheiro
na coleta da Missa do domingo. Fazia-se necessário criar uma forma de oferecer
ao povo a oportunidade de expressar sua vivência fraterna. Que chegasse a todos
em suas casas e em seus locais de trabalho e de convivência. Que fosse
acessível à grande maioria dos que não frequentavam a Missa dominical. E que se
materializasse em realidades de sua cultura local”, lembrou Otto, que deixou a
vida religiosa mas ainda se dedica às obras da Igreja.
A partir desta constatação, nasceu a
Marcha da Fraternidade. Revestida de festa, na forma de uma caminhada a pé. De
casa em casa os voluntários coletavam o que o povo queria e podia ofertar. O
importante era a expressão de participação, de solidariedade.
“Durante a preparação mobilizávamos os
meios de comunicação existentes: serviço de som, alguns instrumentos musicais,
numa improvisada banda de música, cartazes e faixas. Todos os modos de
locomoção: jumento, carroças, carros de boi, bicicletas, tratores e automóveis.
O povo sabia que podia contribuir com o que tivesse disponível em casa. Tudo
era muito bem recebido, pois vindo do coração”, conta Otto.
As doações simbolizavam bem as
características do povoado: ovos, galinhas, hortaliças diversas (quiabo,
maxixe, batata doce, chuchu, coentro, cebolinha, jerimum), frutas (jaca,
abacate, banana, laranja, seriguela), caranguejo, camarão, bolacha, feijão e
milho.
Campanha da Fraternidade 1988 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Ouvi o clamor deste povo Objetivo Geral: Nossa adesão a Jesus Cristo, renovando o compromisso de viver em fraternidade, porque este é o sinal mais autêntico do seguimento do Senhor: “Nisto saberão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo13, 34-35). |
Campanha da Fraternidade 1987 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Quem acolhe o menor, a mim acolhe Objetivo Geral: Para a recomposição do tecido ético e cultural de nossa sociedade, além de um especial processo de conversão de cada um de nós e das justas reivindicações econômicas, vai ser preciso, a partir das nossas comunidades cristãs, reassumir os compromissos libertadores que integram a fé. Um dos importantes caminhos que se apresentam é buscar a transformação evangélica da pessoa e da sociedade, a partir da questão do Menor, colocando-o, portanto, no centro de nossas comunidades e de nossos projetos. |
Campanha da Fraternidade 1986 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Terra de Deus, Terra de Irmãos Objetivo Geral: A Campanha da Fraternidade em 1986 convoca-nos para uma ação conjunta de preces, reflexões e mobilização sobre o gravíssimo problema da questão da terra no Brasil a ser solucionado evangelicamente, ou seja, dentro da justiça e da fraternidade. |
Campanha da Fraternidade 1985 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Pão para quem tem fome Objetivo Geral: Contribuir para motivar a comunidade cristã a assumir sua responsabilidade ante a situação de fome que existe no Brasil. |
Campanha da Fraternidade 1984 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Para que todos tenham vida Objetivo Geral: Pretende reunir e mobilizar os cristãos e todas as pessoas de boa vontade, em clima fraterno e aberto de campanha, para refletir (e agir) sobre todos os aspectos da vida, na sua unidade espiritual, moral, intelectual, psicológica e física. Quer ser um sinal de esperança para as comunidades cristãs e para todo o povo brasileiro a fim de que dentro de um panorama de sombras e de atentados à vida, sintam a luz de Cristo, que vence o egoísmo, o pecado e a própria morte. |
Campanha da Fraternidade 1983 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Fraternidade Sim Violência Não Objetivo Geral: Mostras como a fraternidade está necessariamente ligada à vitória sobre a violência. A CF 83 pretende levar a comunidade cristã a refletir sobre a seguinte questão: o que se pode e se deve fazer diante da atual escalada da violência nas suas diversas formas? |
Campanha da Fraternidade 1982 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: A verdade vos libertará Objetivo Geral: Criar condições para a prática de uma educação libertadora, a serviço da construção de uma sociedade fraterna. |
Campanha da Fraternidade 1981 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Saúde para todos Objetivo Geral: Todo empenho na melhoria das condições de saúde do povo, que se pode traduzir em múltiplas e generosas ações pessoais e comunitárias de pequeno ou grande alcance, deve estar orientado para:
|
Campanha da Fraternidade 1980 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Para onde vais? Objetivo Geral: A intensificação da mobilidade humana em geral e mais particularmente das migrações internas, a existência de imigrantes e mesmo a emigração de brasileiros propõem à Igreja, como primeira atitude, uma mudança de mentalidade em vários níveis: a) consciência mais viva de sua peregrinação na Fé para a Jerusalém Celeste (Heb 13, 14) com as suas conseqüências de desapego e de disponibilidade; b) consciência mais viva de sua “catolicidade”, isto é, da universalidade radical que o Evangelho lhe confere: já não há estrangeiro ou hóspede, nem discriminação de espécie alguma, sob pena de mortificar a própria noção de Igreja e esvaziar o conceito cristão de fraternidade; c) um despertar de sua dimensão missionária que é a essência da “missão” que o Senhor lhe confiou (Mt 28, 19-20); d) uma adaptação das estruturas eclesiais e de sua ação pastoral e social, a fim de que seu serviço seja testemunho e profecia da verdadeira libertação e promoção do homem. |
Campanha da Fraternidade 1979 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Preserve o que é de todos Objetivo Geral: Basicamente a ecologia conclama todos a uma nova mentalidade. Trata-se de superar o egoísmo, a ganância de possuir mais a qualquer preço. Trata-se de ser escrupulosamente preocupado em preservar e conservar o ar, a água, a flora e a fauna que são elementos necessários ao próximo. Trata-se de readquirir o carinhoso respeito e a contemplativa admiração em face às belezas da natureza. |
Campanha da Fraternidade 1978 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Trabalho e Justiça para Todos Objetivo Geral: O tema da CF 78 – “Trabalho e justiça para todos” – deverá provocar muitos e salutares gestos concretos. Será a coleta financeira inteligentemente preparada e realizada, será uma nova e permanente atitude de justiça com os outros, será uma corajosa contribuição para a promoção do trabalhador; será um esforço para reanimar a Pastoral do mundo do Trabalho; enfim será aquilo que as condições concretas sugerirem ou exigirem de cada um. |
Campanha da Fraternidade 1977 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Comece em sua casa Objetivo Geral: Os órgãos competentes da CNBB escolheram como tema da próxima CF o seguinte: “Fraternidade e Família”. Isto quer dizer que a próxima Campanha procurará, por todos os meios, promover os valores da família e curar suas feridas. De maneira especial, será posta em relevo a influência que tem a Família sobre a verdadeira fraternidade entre os homens. |
Campanha da Fraternidade 1976 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Caminhar juntos Objetivo Geral: Insistir na idéia de comunidade, dizendo sempre de novo e de muitas maneiras que só seremos irmãos, se nos convertermos em comunidades vivas.... O ser humano precisa da comunidade, tende para a comunidade, personaliza-se na comunidade.... Queremos rever as diversas comunidades, que devemos formar e integrar: a Família, a Escola, a Comunidade Civil e Política, a Empresa, a Paróquia, a Comunidade Eclesial de Base.... |
Campanha da Fraternidade 1975 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Repartir o Pão Objetivo Geral: A fraternidade entre os brasileiros, desde os que convivem na mesma comunidade local, até os distantes, dos quais conhecemos só as carências.; Esta fraternidade deriva do amor a Deus, Pai comum, e do exemplo heróico de Cristo, morto por todos. Trata-se de uma fraternidade afetiva e efetiva, que terá inúmeras formas de expressão, mas que deverá levar a atitudes concretas e sinceras. Fraternidade é repartir. |
Campanha da Fraternidade 1974 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Onde está teu irmão? Objetivo Geral: A vida é o dom que mais fortemente ambicionamos e mais desesperadamente defendemos, a partir do próprio instinto de sobrevivência. A vida é o dom que mais devemos respeitar e promover em nossos irmãos. Toma-se aqui a vida nos mais diversos níveis e circunstâncias: a vida da graça, a vida moral, a vida da honra, a vida do nascituro, a vida do enfermo e do velho, a vida do pobre e do faminto, a vida vítima de violência e injustiças... É este o dom que devemos construir, e em muitos casos, reconstruir como modernos samaritanos. |
Campanha da Fraternidade 1973 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: O egoísmo escraviza, o amor liberta Objetivo Geral: Uma vez mais a Igreja do Brasil se apresenta para realizar sua anual Campanha da Fraternidade. À luz do Mistério Pascal e no espírito penitencial da Quaresma, a CF quer ser um movimento de evangelização extraordinária e maciça, um privilegiado momento de unidade pastoral em todos os recantos do País. |
Campanha da Fraternidade 1972 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Descubra a felicidade de servir Objetivo Geral: Motivar fortemente o povo para descobrir, na mentalidade de serviço, a mensagem da fraternidade, como fonte de felicidade. |
Campanha da Fraternidade 1971 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Reconciliar Objetivo Geral: Como objetivo da Campanha da Fraternidade de 1971, realizar um intenso movimento nacional de promoção humana, visitando a educação de base dos adultos analfabetos, a iniciar pela sua alfabetização. |
Campanha da Fraternidade 1970 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Ser Cristão é participar Objetivo Geral: Fazer da CF uma pratica extraordinária de PASTORAL DE CONJUNTO nos moldes propostos pelo Plano de Pastoral de Conjunto. |
Campanha da Fraternidade 1969 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Para o outro o próximo é você! Objetivo Geral: A promoção humana, a evangelização no sentido de explicitação da salvação em ato, a ação ecumênica, o aprofundamento catequético e teológico, a vivencia litúrgica, a unidade visível do Povo de Deus. |
Campanha da Fraternidade 1968 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Crer com as mãos Objetivo Geral: Conscientizar o maior número possível de pessoas para os ideais da campanha: o político: que compreenda que política é favorecer o Bem Comum o sindicato: que assuma a promoção de sua classe o patrão: que pague com alegria o justo salário a família: que haja dialogo entra pais e filhos a dona de casa: que trate a empregada como pessoa humana o padre: que esteja na vanguarda em proclamar a justiça e participar na busca de soluções o jovem: que descubra suas capacidades, desenvolva e as coloque a serviço da pátria. Todos: que creiam com as mãos. |
Campanha da Fraternidade 1967 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Somos todos irmãos - somos todos iguais Objetivo Geral: Vamos organizar, em todas as paróquias e dioceses, uma estrutura mais perfeita possível para a campanha da fraternidade, convocando um número, maior de fiéis e estabelecendo bases efetivas para a sua participação. como medida dos esforços, estabeleceu-se a meta financeira: duplicar, no mínimo. a arrecadação do ano anterior. |
Campanha da Fraternidade 1966 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Objetivo Geral: Reavivar nos fiéis a consciência de que são membros do Povo de deus, co-responsáveis por toda a comunidade da Igreja local, diocesana, nacional e universal, e chamados a servir todos os homens, especialmente os pobres. |
Campanha da Fraternidade 1965 | |
Tema: Campanha da Fraternidade
Lema: Faça da sua paróquia uma comunidade de fé. Culto e Amor Objetivo Geral: A Paróquia deve alimentar nossa fé. E, graças a Deus, alimenta: Pelo anúncio da Palavra de Deus (catequese, pregação, conferências). Pelo testemunho (há cristãos que nos fazem bem pelo esforço de caminhada na fé, na esperança e na caridade; pela aceitação da vontade divina, mesmo em horas terríveis da vida; por uma virtude simples, amável e larga). |
Campanha da Fraternidade 1964 | |
Tema: Campanha da Fraternidade Lema: Lembre-se: você também é Igreja Objetivo Geral: Lembrar todos os fiéis que eles são Igreja (fazer entender de modo prático e definitivo o erro de imaginar que a Igreja são só os Bispos e os Padres. Levar o fiéis a serem responsáveis pelas obras de apostolado e pelas obras sociais mantidas pela Igreja. Tornar conhecido o trabalho apostólico e social da Igreja. Irmanar o mais possível as várias obras de apostolado e as várias obras sociais da Paróquia e da Diocese. Despertar e alimentar interesse pelo Plano de emergência em geral e em particular, pela Pastoral de conjunto. |
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