QUE NOSSO DIA SEJA ABENÇOADO
OSEMEADOR2004
A Parábola do Semeador
ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
sábado, 17 de agosto de 2013
Evangelho
(Mateus 19,13-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 19 13 foram, então,
apresentadas a Jesus algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e
orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam. 14 Disse-lhes Jesus: "Deixai vir a mim estas criancinhas e não as
impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham". 15 E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Suprema maneira de viver
Que todos os seres sejam felizes,
que eles estejam na alegria,
na segurança e na santidade.
Todo ser que é vivo, fraco ou forte,
comprido, grande ou médio,
curto ou pequeno, visível ou invisível,
próximo ou distante, nascido ou para nascer,
que todos estes seres sejam felizes.
Que ninguém engane o outro,
nem se despreze algum ser
por pequeno que seja.
Que ninguém, por cólera ou por ódio
ou por ignorância, deseje mal a um outro;|
da maneira com que uma mãe,
no perigo de sua vida,
cuida e protege seu filho único, assim,
com um espírito sem limites,
se deve querer bem a todo ser vivo.
Amai cada ser com ternura.
Amai o mundo em sua totalidade,
em cima, embaixo e ao redor, sem limitação,
com uma bondade benevolente e infinita.
Estando de pé ou andando,
estando sentado ou deitado,
trabalhando ou em repouso,
contanto que a pessoa esteja acordade,
é belo, é bom cultivar este desejo, este voto.
Isto se chama a suprema maneira de viver.
Meta Sutta
17 de
Agosto - São Jacinto
Batizado com o nome de Jacko, ele
nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos
dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde
cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação
religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele
era cônego na sua cidade natal.
Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.
Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.
O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.
Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.
Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.
No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.
A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.
Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.
Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.
O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.
Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.
Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.
No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.
A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
EVANGELHO
(Mateus 19,3-12)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 19 3 os
fariseus vieram perguntar a Jesus para pô-lo à prova: "É permitido a um
homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?" 4 Respondeu-lhes Jesus: "Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem
e a mulher e disse: 5 'Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os
dois formarão uma só carne'? 6 Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que
Deus uniu". 7 Disseram-lhe eles: "Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de
divórcio à mulher, ao rejeitá-la?" 8 Jesus respondeu-lhes: "É por causa da dureza de vosso coração que Moisés
havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim. 9 Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de
matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa
uma mulher rejeitada, comete também adultério". 10 Seus discípulos disseram-lhe: "Se tal é a condição do homem a respeito
da mulher, é melhor não se casar!" 11 Respondeu ele: "Nem todos são capazes de compreender o sentido desta
palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. 12 Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados
tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por
amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Santo Estevão da Hungria
No final do primeiro milênio, a
Europa foi invadida pelos bárbaros nômades vindos da Ásia, que acabaram
dominados pelos reis da Alemanha e da França. As tribos magiares, como eram
chamadas, instalaram-se na região da Panônia, atual Hungria, e lá conheceram o
cristianismo. A partir desse contato, aos poucos foram se convertendo e
abraçaram a religião católica.
O duque Gesa, casando com uma princesa cristã, permitiu que os filhos fossem educados no seguimento de Cristo. O seu primogênito, Vaik, que nascera em 969, ao completar dez de idade, foi batizado e recebeu o nome Estêvão. Na cerimônia, o futuro herdeiro do trono teve a felicidade de ver seu pai, convertido, recebendo o mesmo sacramento.
Mas o velho rei morreu sem conseguir o que mais desejava, unir seu povo numa única nação cristã. Esse mérito ficou para seu filho Estêvão I, que passou para a história da humanidade como um excelente estadista, pois unificou as trinta e nove tribos, até então hostis entre si, fundando o povo húngaro. Ele também consolidou o cristianismo como única religião deste povo e ingressou para o elenco dos "reis apostólicos".
Casou-se com a piedosa e culta princesa Gisela, irmã do imperador da Baviera, Henrique II, agora todos venerados pela Igreja. Tendo como orientador espiritual e conselheiro o bispo de Praga, Adalberto, confiou aos monges beneditinos de Cluny a missão de ensinar ao povo a doutrina cristã.
Depois, conseguiu do papa Silvestre II a fundação de uma hierarquia autônoma para a Igreja húngara. Para tanto, enviou a Roma o monge Astric, que o papa consagrou bispo com a função de consagrar outros bispos húngaros.
Com o auxílio da rainha Gisela, Estêvão I fundou muitos mosteiros e espalhou inúmeras igrejas pelas dioceses que foram surgindo. Caridoso e generoso, fundou hospitais, asilos e creches para a população pobre, atendendo, especialmente, os abandonados e marginalizados. Humilde, fazia questão de tratar pessoalmente dos doentes, tendo adquirido o dom da cura. Corajoso e diplomático, soube consolidar as relações com os países vizinhos, mesmo mantendo vínculos com o imperador de Bizâncio, adquirindo também o dom da sabedoria. Assim, transformou a nação próspera e o povo húngaro num dos mais fervorosos seguidores da Igreja Católica.
No dia da Assunção de Maria, em 15 de agosto de 1038, o rei Estêvão I morreu. Logo passou a ser venerado pelo povo húngaro, que fez do seu túmulo local de intensa peregrinação de fiéis, que iam agradecer ou pedir sua intercessão para graças e milagres. A fama de sua santidade ganhou força no mundo cristão, sendo incluído no livro dos santos, em 1083, pelo papa Gregório VII. A festa de santo Estêvão da Hungria, após a reforma do calendário da Igreja de Roma, passou as ser celebrada no dia 16 de agosto, um dia após a sua morte.
O duque Gesa, casando com uma princesa cristã, permitiu que os filhos fossem educados no seguimento de Cristo. O seu primogênito, Vaik, que nascera em 969, ao completar dez de idade, foi batizado e recebeu o nome Estêvão. Na cerimônia, o futuro herdeiro do trono teve a felicidade de ver seu pai, convertido, recebendo o mesmo sacramento.
Mas o velho rei morreu sem conseguir o que mais desejava, unir seu povo numa única nação cristã. Esse mérito ficou para seu filho Estêvão I, que passou para a história da humanidade como um excelente estadista, pois unificou as trinta e nove tribos, até então hostis entre si, fundando o povo húngaro. Ele também consolidou o cristianismo como única religião deste povo e ingressou para o elenco dos "reis apostólicos".
Casou-se com a piedosa e culta princesa Gisela, irmã do imperador da Baviera, Henrique II, agora todos venerados pela Igreja. Tendo como orientador espiritual e conselheiro o bispo de Praga, Adalberto, confiou aos monges beneditinos de Cluny a missão de ensinar ao povo a doutrina cristã.
Depois, conseguiu do papa Silvestre II a fundação de uma hierarquia autônoma para a Igreja húngara. Para tanto, enviou a Roma o monge Astric, que o papa consagrou bispo com a função de consagrar outros bispos húngaros.
Com o auxílio da rainha Gisela, Estêvão I fundou muitos mosteiros e espalhou inúmeras igrejas pelas dioceses que foram surgindo. Caridoso e generoso, fundou hospitais, asilos e creches para a população pobre, atendendo, especialmente, os abandonados e marginalizados. Humilde, fazia questão de tratar pessoalmente dos doentes, tendo adquirido o dom da cura. Corajoso e diplomático, soube consolidar as relações com os países vizinhos, mesmo mantendo vínculos com o imperador de Bizâncio, adquirindo também o dom da sabedoria. Assim, transformou a nação próspera e o povo húngaro num dos mais fervorosos seguidores da Igreja Católica.
No dia da Assunção de Maria, em 15 de agosto de 1038, o rei Estêvão I morreu. Logo passou a ser venerado pelo povo húngaro, que fez do seu túmulo local de intensa peregrinação de fiéis, que iam agradecer ou pedir sua intercessão para graças e milagres. A fama de sua santidade ganhou força no mundo cristão, sendo incluído no livro dos santos, em 1083, pelo papa Gregório VII. A festa de santo Estêvão da Hungria, após a reforma do calendário da Igreja de Roma, passou as ser celebrada no dia 16 de agosto, um dia após a sua morte.
São Roque
Roque nasceu no ano de 1295, na
cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região.
Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos. Ao certo, o que
sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e
distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino
andante. Percorreu a França com destino a Roma.
Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.
Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.
Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.
O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.
Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.
O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o santo Protetor contra as Pestes.
Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.
Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.
Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.
O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.
Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.
O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o santo Protetor contra as Pestes.
São João Francisco Régis
Francisco Régis nasceu, em 31 de
janeiro de 1597, numa pequena aldeia de Narbone, na França. Filho de um rico
comerciante, foi educado num colégio dirigido por sacerdotes jesuítas desde
pequeno. Nada mais natural que entrasse para a Companhia de Jesus quando, em
1616, decidiu-se pela vida religiosa. Desejava, ardentemente, seguir o exemplo
dos jesuítas missionários que evangelizavam em terras pagãs estrangeiras.
Tornou-se rapidamente respeitado e admirado pela dedicação na catequização que fazia diretamente ao povo, auxiliando os sacerdotes, assim como nas escolas que a Companhia de Jesus dirigia. Aos trinta e três anos, ordenou-se sacerdote, tomando o nome de João Francisco. Só então o seu contagiante trabalho disseminou-se pela cidade, por meio das obras dedicadas aos marginalizados, necessitados e doentes. Essa era a missão importantíssima que o aguardava lá mesmo, na sua terra natal: atender aos pobres e doentes e converter os pecadores.
Entre os anos 1630 e 1640, duas epidemias de pestes assolaram a comunidade. Francisco Régis era incansável no atendimento aos doentes pobres e suas famílias. Nesse período, conscientizou-se de que a França precisava da sua ação apostólica e não o exterior. Assim, tornou-se um valente missionário jesuíta, e o mais freqüente sacerdote visitador de cárceres e hospitais. Os registros relatam às centenas os doentes que salvou e os pagãos que converteu ao mesmo tempo.
Bispos de seu tempo relataram que ele era dotado de um carisma muito especial. Onde pregava os ensinamentos de Cristo, as pessoas, invariavelmente, se convertiam. Conseguiu, com o auxilio da Virgem Mãe, como ele mesmo dizia, converter aldeias inteiras com o seu apostolado. Foram dez anos empregados nesse fatigante e profícuo trabalho missionário.
Francisco Régis foi designado para chefiar a missão enviada à La Louvesc, na diocese de Dauphine. Antes de iniciar a viagem, quis despedir-se dos companheiros jesuítas. Percebera, apesar da pouca idade, que sua morte estava muito próxima. A viagem até lá foi um tremendo sacrifício. Além de atravessar altas montanhas, o caminho foi trilhado debaixo de um rigoroso inverno.
Chegou a La Louvesc doente e perigosamente febril. Mas, como havia uma enorme multidão de fiéis que desejavam ouvir seus sermões, pregou por três dias seguidos. Os intervalos de descanso foram utilizados para o atendimento no confessionário. Finalmente, abatido por uma enorme fraqueza, que evoluiu para uma pneumonia fulminante, faleceu no dia 31 de dezembro de 1640, aos quarenta e três anos de idade.
O papa Clemente XII canonizou-o em 1737. São João Francisco Régis, ou apenas são Francisco Régis, como era chamado, teve sua festa marcada para o dia 16 de agosto.
Tornou-se rapidamente respeitado e admirado pela dedicação na catequização que fazia diretamente ao povo, auxiliando os sacerdotes, assim como nas escolas que a Companhia de Jesus dirigia. Aos trinta e três anos, ordenou-se sacerdote, tomando o nome de João Francisco. Só então o seu contagiante trabalho disseminou-se pela cidade, por meio das obras dedicadas aos marginalizados, necessitados e doentes. Essa era a missão importantíssima que o aguardava lá mesmo, na sua terra natal: atender aos pobres e doentes e converter os pecadores.
Entre os anos 1630 e 1640, duas epidemias de pestes assolaram a comunidade. Francisco Régis era incansável no atendimento aos doentes pobres e suas famílias. Nesse período, conscientizou-se de que a França precisava da sua ação apostólica e não o exterior. Assim, tornou-se um valente missionário jesuíta, e o mais freqüente sacerdote visitador de cárceres e hospitais. Os registros relatam às centenas os doentes que salvou e os pagãos que converteu ao mesmo tempo.
Bispos de seu tempo relataram que ele era dotado de um carisma muito especial. Onde pregava os ensinamentos de Cristo, as pessoas, invariavelmente, se convertiam. Conseguiu, com o auxilio da Virgem Mãe, como ele mesmo dizia, converter aldeias inteiras com o seu apostolado. Foram dez anos empregados nesse fatigante e profícuo trabalho missionário.
Francisco Régis foi designado para chefiar a missão enviada à La Louvesc, na diocese de Dauphine. Antes de iniciar a viagem, quis despedir-se dos companheiros jesuítas. Percebera, apesar da pouca idade, que sua morte estava muito próxima. A viagem até lá foi um tremendo sacrifício. Além de atravessar altas montanhas, o caminho foi trilhado debaixo de um rigoroso inverno.
Chegou a La Louvesc doente e perigosamente febril. Mas, como havia uma enorme multidão de fiéis que desejavam ouvir seus sermões, pregou por três dias seguidos. Os intervalos de descanso foram utilizados para o atendimento no confessionário. Finalmente, abatido por uma enorme fraqueza, que evoluiu para uma pneumonia fulminante, faleceu no dia 31 de dezembro de 1640, aos quarenta e três anos de idade.
O papa Clemente XII canonizou-o em 1737. São João Francisco Régis, ou apenas são Francisco Régis, como era chamado, teve sua festa marcada para o dia 16 de agosto.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
EVANGELHO
(Mateus 18,21-19,1)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
18 21 Então Pedro se
aproximou dele e disse: "Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão,
quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" 22 Respondeu Jesus: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes
sete. 23 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com
seus servos. 24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil
talentos. 25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele,
sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida. 26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: 'Dá-me
um prazo, e eu te pagarei tudo!' 27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida. 28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia
cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: 'Paga o que
me deves!' 29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: 'Dá-me um prazo e eu te pagarei!' 30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que
tivesse pago sua dívida. 31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu
senhor o que se tinha passado. 32 Então o senhor o chamou e lhe disse: 'Servo mau, eu te perdoei toda a dívida
porque me suplicaste. 33 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu
tive piedade de ti?' 34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua
dívida. 35 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu
irmão, de todo seu coração".19 1 Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além
do Jordão.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Assunção da Virgem
Maria
Não há
maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o
Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade. Por
isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida
terrestre, Maria foi "assunta", isto é, levada ao céu em corpo e
alma. O que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas
"dormiu". Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A
levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou
seu Filho.
A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do
catolicismo. No início era celebrada a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa
veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um edito
do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi
introduzida também em Roma pelo Papa Sérgio I, de origem oriental. Foi em 687,
quando, em procissão, foi até a basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo
Ofício. Mas foi preciso transcorrer um outro século para que o nome
"dormição" cedesse o lugar àquele mais explicito de assunção",
usado até os nossos dias.
Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo Papa Pio XII. Pela
singular importância de Sua missão como Mãe de Jesus, Maria não só foi
proclamada Rainha do céu, quando levada para viver ao lado de Deus, mas
proclamada Mãe da Igreja, portanto de todos nós.
Na Assunção da Virgem Maria, vemos a nossa esperança de ressurreição já
realizada. Nela a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória
definitiva sobre a morte e o mal. Por isto esta festa é uma das solenidades
mais comemoradas pelos católicos. Depois da Assunção, Nossa Senhora com
maternal benevolência participa com Sua oração e intercessão na obra de seu
Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.
São Tarcísio
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da
perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava,
então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil
fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade
cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja,
servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na
celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e
condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o
conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas,
dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e
brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um
grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não
entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o
papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas
Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se
recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer.
Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu
corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às
catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio.
Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data
de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas
de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse
transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao
lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado
definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas
iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para
o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi
declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na
celebração eucarística.
Vicente Soler
A guerra
civil da Espanha, em 1936, por divergências de ideais políticos e intolerância
à fé, provocou perseguições com massacres de milhares de inocentes: civis e
religiosos.
Nesse período, sete religiosos do Convento agostiniano-recoleto de Motril,
Granada, também foram presos e condenados à morte. Todos foram fuzilados. Eles
eram homens simples, provenientes de regiões e famílias de forte tradição
cristã, que tinham professado a Regra de Santo Agostinho e se mantinham
distantes das discussões políticas, dedicados somente ao ministério sacerdotal,
ao confessionário, às penitências, aos pobres e doentes abandonados.
O último a morrer foi o padre Vicente Soler. Era um religioso exemplar. Iniciou
o ministério sacerdotal nas Filipinas, onde experimentou o rigor da perseguição
político-religiosa ficando preso durante dezenove anos. Depois, passou pelas
Américas, de onde retornou para sua pátria.
Durante seis anos, dirigiu a comunidade da Ordem em Andaluzia. Em 1926, foi eleito
para ser o superior. Ao aceitar o cargo, consagrou a Ordem a Nossa Senhora. Mas
sentindo o avançar da idade, padre Soler decidiu retirar-se para o Convento da
cidade de Motril. Lá também se manteve ativo, renovou a Associação de Santa
Rita, fundou o Círculo dos Trabalhadores Católicos e abriu uma escola noturna.
A sua vida e o seu apostolado foram de zelo apostólico e de amor à Virgem, a
são José e ao Sagrado Coração de Jesus.
No dia 25 de julho, o convento foi invadido pelos soldados, que fuzilaram cinco
religiosos. Eram eles: Deogracias Palácios, Leon Inchausti, José Rada, Julian
Moreno e José Ricardo Díez. Dois padres conseguiram despistar os soldados. O
hospital da cidade abrigou um deles. Era Vicente Pinilla, que foi descoberto no
dia seguinte, 26 de julho, e fuzilado na mesma hora. O outro era o padre Soler,
que se refugiou na casa de uma família cristã. Mas foi encontrado no dia 29 de
julho e levado como prisioneiro.
Na prisão, ele rezava com os prisioneiros, administrava o sacramento da penitência,
tendo até mesmo convertido alguns. Por ter sobrevivido à prisão nas Filipinas,
mantinha-se alegre e distraia-os contando fatos engraçados de sua vida
missionária.
No dia 15 de agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora, todos os prisioneiros
foram chamados para a execução. Naquele dia seriam fuzilados apenas dezoito. Ao
ver o desespero de um pobre pai de oito filhos, padre Soler pediu para
substituí-lo. Porém seu pedido foi negado, porque o seu nome já se encontrava
na lista. No décimo lugar. E a sua caridade não se limitou a esse gesto
heróico. Ele dava a absolvição àqueles que seguiam para a morte. Também deu a
absolvição ao décimo primeiro condenado, antes de ele próprio ser fuzilado. O
prisioneiro era um jovem que pertencia à Ação Católica, e, apesar de ter sido
atingido com três tiros, fez-se de morto, sobrevivendo à execução. Foi ele que
contou todos os detalhes sobre o período na prisão e a morte do padre Vicente
Soler.
Os sete religiosos recoletos mártires de Motril, vítimas do ódio à fé, foram
beatificados pelo papa João Paulo II em 1999. O culto litúrgico foi decretado
para o dia de suas respectivas mortes. A celebração do bem-aventurado Vicente
Soler ocorre no dia 15 de agosto.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Evangelho (Mateus 18,15-20)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18
15 "Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele
somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. 16 Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a
questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. 17 Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja,
seja ele para ti como um pagão e um publicano. 18 Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e
tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu. 19 Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja
o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus. 20 Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio
deles".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
Casais que se contemplam - Pe. Zezinho, scj
Contou-me ele, depois de onze anos de casamento. Não conseguindo dormir de dor no joelho, sentou-se numa poltrona ao lado da esposa que dormia no leito, chegou mais perto e passou a noite contemplando a mulher que o fizera pai, o ajudara a amadurecer para o amor e para a vida e o enchera de felicidade e sensatez.
-"Gratidão foi o que senti"-, dizia ele. E prosseguiu: - "Deus me deu uma mulher suave bonita, dois filhos, uma família amorosa e uma cúmplice para todos os momentos"
É discorria:
"Fiquei olhando a mulher que eu procurara e achara, a mãe dos meus filhos, aquele corpo bonito, aquela alma escondida sob os olhos que dormiam, e vi nela meu outro eu, extensão de mim, ou eu extensão dela, não sei ao certo!
Mas uma das frases dele captou-me de maneira especial. Disse-me: -" Eu era um tipo de homem antes dela. Depois dela eu mudei. Acho que Deus a enxertou em mim e me enxertou nela. Produzo frutos que jamais pensei ser capaz de produzir. Ela deu sabor especial à minha vida. Acho que eu também a tornei mais pessoa."
Palavras de marido apaixonado que contempla sua esposa à beira do leito. Quantas esposas e maridos não assinariam em baixo dessa frase? Embora vocês brinquem, dizendo que se casaram com um desastre, com um estrupício, brincadeiras à parte, vocês sabem que, agora, quando querem achar-se, precisam mergulhar um no outro, porque seu eu está dentro da pessoa amada. Vocês deram, um ao outro, o que tinham de melhor e, agora, quando querem achar o melhor si, procuram no cônjuge. É investimento que rende! Isso, quando o casamento deu certo!
Conto sempre a história de Dona Leila, para ilustrar o que é um bom casamento. As meninas, que a idolatravam pela excelente mestra e amiga que era, um dia, em aula, perguntaram, à queima roupa, quando ela perdera a virgindade. Dona Leila, tranqüila, reagiu:
- Mas eu não perdi! Não sou mais virgem, mas não perdi a virgindade!
- A senhora é casada e tem três filhos. Como não perdeu a virgindade?
- Eu não rodei bolsinha, nem saí do baile para o motel com um cara que nunca mais vi. Não perdi a virgindade para qualquer um. Dei-a ao meu marido e ele mora comigo. Minha virgindade está lá no mesmo leito que dividimos há catorze anos. E está em excelentes mãos. Só perde a virgindade quem não sabe onde a colocou. Eu sei o que fiz. Foi troca: eu me dei a ele e ele se deu a mim. Agora eu sou de um bom homem e ele, modéstia à parte é meu. Ele não precisa dizer isso: eu percebo.
Daquele dia em diante, as meninas perceberam que, isso de gostar de um cara, namorar e acasalar, passa pela descoberta de quem é este outro com quem criarão filhos. Sem alteridade, o sexo é apenas um troca-troca egoísta. Com alteridade é uma viagem de almas e corpos entrelaçados. É por isso que o casamento se chama de enlace! De laços o amor é feito.
www.padrezezinhoscj.com
São Maximiliano Maria Kolbe
Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro
de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era
pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no
Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de
idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa.
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo
e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada".
Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o
nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário
franciscano de Cracóvia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e
pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos recursos
financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana,
um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para
sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele
precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica.
Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era
conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.
Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da
formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava começando.
Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso duas
vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941, quando foi enviado para
o campo de concentração de Auschwitz.
Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram
sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco
Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e
filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro n. 16.670, solicitou ao comandante para ir
em seu lugar e ele concordou.
Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos
subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam
ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para
desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.
Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O dia 14
de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar são
Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de "padroeiro do nosso
difícil século XX". Na cerimônia de canonização estava presente o
sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se
ofereceu para morrer no seu lugar.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
EVANGELHO (Mateus 18,1-5.10.12-14)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
18 1 Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram-lhe: "Quem é o maior no Reino dos céus?" 2 Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse: 3 "Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como
criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. 4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. 5 E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe.. 10 Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que
seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus. 12 Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não
deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se
desgarrou? 13 E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se
desgarraram. 14 Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes
pequeninos".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
São Ponciano e Santo Hipólito
Para o mundo profano
este dia representa um instante negativo, mas os cristãos sabem que não é
verdade. Tanto que este dia lembra um momento histórico muito positivo para o
cristianismo, protagonizado pelo gesto humilde e solidário de Ponciano e
Hipólito, papa e sacerdote, que viveram em Roma no século III.
Tudo começou sob o governo do imperador Alexandre Severo, que, condescendente,
aceitou a diversidade religiosa, não perseguiu os cristãos e permitiu que a
Igreja se reorganizasse. Durante essa trégua externa, a batalha foi travada
internamente, no meio do clero católico, ocasionando a primeira ruptura na
Igreja de Roma, que contrapôs ao legítimo pontífice um antipapa, no caso o
próprio Hipólito.
Hipólito era um sacerdote culto, austero, pouco tolerante e indulgente, sempre
enxergando, ou mesmo temendo, que cada reforma pudesse violar a verdadeira
doutrina cristã. Por esse extremado cuidado acusou de heresia o papa são
Zeferino e o diácono Calisto. Seu ímpeto de guardião culminou quando este
último foi eleito papa em 217. Hipólito rebelou-se e acabou sendo indevidamente
eleito papa pelos bispos seus partidários.
Esse cisma manteve-se na Igreja até mesmo nos pontificados de Ubaldo I e
Ponciano, que foi eleito em 230. Na ocasião, morrera em combate o imperador
Alexandre Severo, sendo sucedido por Maximino, tirano que retomou a perseguição
aos cristãos. E começou de forma singular: deparando-se com a existência de
dois papas, deportou ambos, condenando-os a trabalhos forçados numa mina de
pedras da Sardenha.
Ponciano foi o primeiro papa a ser deportado. Era um fato novo para a Igreja,
que ele administrou com sabedoria, sagacidade e muita humildade. Para que seu
rebanho não ficasse sem pastor, renunciou ao trono de Pedro, tornando-se,
também, o primeiro papa da Igreja a usar este recurso extremo. Foi sucedido
pelo papa Antero, de origem grega, que exerceu a função por apenas quarenta
dias.
Todavia seu gesto comoveu Hipólito, que percebeu o sincero zelo apostólico de
Ponciano. Por isso também renunciou ao seu posto, interrompendo o prolongado
cisma e reconciliando-se com a Igreja de Roma, antes de morrer, em 235, mesmo
ano da morte de Ponciano.
O cristianismo só se beneficiou porque Hipólito tornou-se o mais importante
filósofo cristão do final do século III. As suas obras mais conhecidas são
"Teorias filosóficas", o "Livro de Daniel" e "A
tradição apostólica", que aborda temas importantes, como rito, disciplina
e costumes cristãos da época. Papa Ponciano, por sua vez, instituiu o canto dos
salmos, a reza do "confiteor Deo" antes de morrer e o uso do
"Dominus vobiscum". E, o fundamental: pôs fim à heresia de Hipólito.
Os corpos desses dois mártires foram trasladados para Roma no dia 13 de agosto
de 354, onde, com grande honra, foram sepultados. Santo Hipólito no cemitério
da via Tiburtina e o papa são Ponciano nas catacumbas de são Calisto. A festa
litúrgica foi mantida neste dia para a veneração de ambos.
São João Berchmans
João nasceu em 12 de março 1599, em Diest, uma
pequena cidade localizada no Flandre, Bélgica. O modesto curtidor de peles e
sapateiro Carlos Berchmans era seu pai. A sua mãe era Isabel, uma das filhas do
líder daquele povoado. O casal, muito católico, esmerou-se na criação não só de
João, mas também dos outros quatro filhos.
Filho amoroso, irmão amável e companheiro caridoso, amava os estudos
demonstrando muita sabedoria e inteligência desde a infância. Em 1609, sua mãe
foi acometida de uma incurável e lenta doença. Seu pai enviou João, com os
irmãos, para o internato dos padres premostratenses, onde a sua imensa
capacidade para o aprendizado, principalmente de idiomas, aflorou. E, extremado
devoto de Jesus e da Virgem Maria, ali decidiu que seria um sacerdote,
iniciando seus estudos eclesiásticos.
Em 1612, quase teve de abandonar tudo para aprender uma profissão, pois seu
pai, por problemas financeiros, não poderia mais pagar-lhe os estudos. Mas com
a ajuda inicial de alguns familiares, que sabiam do seu grande potencial, João
ficou. Entretanto ele também se mobilizou para estudar na Escola Grande de
Malines: conseguiu ingressar na casa do cônego superior-geral, onde trabalhava
como seu camareiro e instrutor de alguns jovens da nobreza, dos quais esse
cônego era o orientador espiritual.
Depois, ainda em Malines, foi estudar retórica no Colégio dos Jesuítas, em
1615. Na ocasião, lendo a biografia de são Luiz Gonzaga, percebeu que Deus
queria que ele abraçasse o carisma da Companhia de Jesus no seu sacerdócio.
Dedicou-se ao extremo nos estudos, avançando cada vez mais na vida espiritual,
pela caridade, oração e penitência, ingressando na Congregação Mariana. Seus
mestres diziam-se impressionados, pois não havia melhor exemplo do que ele.
As notícias que chegavam da Inglaterra, sobre a perseguição contra os jesuítas,
não o desanimaram, completando o noviciado em 1618. No ano seguinte, foi para
Roma, onde estudou filosofia e teologia, e lá se destacou como um religioso com
"odor de santidade". O que João mais almejava na vida era poder viver
na companhia de Jesus, para ingressar na glória de Cristo na vida eterna. Para
isto, viveu sem nunca ter transgredido um só de seus ensinamentos. O jovem João
foi acometido de grave e repentina febre que o levou à morte em apenas seis
dias, no dia 13 de agosto de 1621, em Roma. O seu corpo repousa na igreja de
Santo Inácio de Loyola, em Roma, Itália. Mas a relíquia do seu coração é
venerada na igreja dos Jesuítas em Louvin, Bélgica.
Embora algumas localidades o celebrem em 26 de novembro, a sua festa foi
determinada, pelo papa Leão XIII, quando o canonizou, em 1888, para ocorrer dia
de sua morte. São João Berchmans foi declarado "Padroeiro da Juventude
Estudantil" por seu modelo de vida no seguimento de Cristo, por sua
incondicional devoção a Nossa Senhora e pelo amor que dedicou aos estudos.
Jacob Gapp
Jacob Gapp nasceu em Wattens, na região do Tirol,
na Áustria, em 26 de julho de 1897. Foi voluntário na Primeira Guerra Mundial,
transcorrida de 1914 a 1918, caindo prisioneiro das tropas italianas ao final
do conflito. No ano seguinte, estando em liberdade, voltou a ser voluntário,
mas dessa vez numa congregação religiosa: a Sociedade de Maria.
Essa Ordem, fundada pelo francês padre Guilherme Chaminade, tinha por objetivo
a educação da juventude e espalhou-se por vários países, inclusive a Áustria.
Os integrantes eram chamados marianistas, que depois tornaram-se conhecidos em
todo o mundo e o seu fundador foi canonizado pela Igreja.
Jacob iniciou o seu noviciado em 1920 e foi estudar na França e na Suíça. Dez
anos depois, já sacerdote consagrado, voltou para sua terra natal. Em 1933,
Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, instaurando um Estado totalitário,
inspirado na superioridade da "raça ariana". O seu violento
expansionismo acabou atingindo a Áustria, em 1938, onde a população,
amedrontada e ameaçada, passou a denunciar e entregar todos os judeus e
antinazistas, numa tentativa desesperada de evitar a represália do cruel
exército alemão.
Jacob Gapp era um desses antinazistas convictos e poderia ser preso a qualquer
momento. Mas isso não o intimidava. Tinha uma radical aversão à visão racista,
também condenada pelo papa Pio XI por meio da famosa encíclica "Mit
Brennender Sorge" de 1937. Jacob pregava, abertamente, que o cristianismo
e o nazismo eram incompatíveis, não havendo a menor possibilidade de
entendimento entre os dois.
Perseguido pela Gestapo, a agência de espionagem nazista, Jacob fugiu da
Áustria, passando pela França e fixando-se na Espanha, em uma comunidade
marianista de Valência. Porém os implacáveis espiões nazistas perseguiram-no
até lá, sendo preso e deportado para Berlim.
Na capital alemã, Jacob enfrentou sete longos meses de cárcere. Mas seu
julgamento, que não durou mais de duas horas, culminou com sua condenação à
morte. Em 13 de agosto de 1943, na penitenciária de Ploetzansee, Jacob Gapp foi
decapitado.
Poucas horas antes da execução, escreveu cartas animadoras a seus familiares e
superiores: "Considero este dia como o mais belo de minha vida. Atravessei
duras provas, mas agora estou feliz". O papa João Paulo II proclamou
bem-aventurado Jacob Gapp em 1996, designando o dia de sua morte para o seu
culto.
Marco d'Aviano
Nasceu em Aviano,
província de Perdemone, norte da Itália, em 17 de novembro de 1631, no seio de
uma família digna e distinta. Foi batizado no dia do nascimento com o nome de
Carlo Domenico Cristofori.
Junto com os dez irmãos, recebeu, na sua terra natal, uma boa formação cultural
e espiritual, depois aperfeiçoada no Colégio dos Jesuítas da província de
Gorizia. Lá aprofundou a sua cultura clássica e científica, enquanto
intensificava a sua vida de piedade participando das congregações marianas.
A sua vida modificou-se quando, arrebatado pelo clima da guerra de Cândia,
entre a República de Veneza e o Império Otomano, ele decidiu dar a sua vida em
defesa da fé cristã, indo lutar contra o exército muçulmano. Mas, depois de
dois dias, cansado e faminto, bateu à porta do Mosteiro capuchinho de
Capodistria, onde recebeu o conselho de voltar à casa paterna.
Foi nessa curta convivência com os capuchinhos que ouviu o chamado de Deus e
decidiu abraçar a vida austera franciscana. Em 1648, entrou no noviciado de
Conegliano e , no ano seguinte, emitiu os votos religiosos com o nome de Marco
d'Aviano. Depois dos estudos de filosofia e teologia, em 1655 foi ordenado
sacerdote em Chioggia, onde viveu num forte compromisso de oração e de vida
comum, na humildade e obscuridade. A partir de 1664, passou a dedicar-se ao
apostolado da Palavra e ficou conhecido em toda a Itália, principalmente pelos
sermões nos tempos do Advento e da Quaresma. Também desempenhou cargos de
governo: em 1672, foi superior do Convento de Belluno e, em 1674, foi diretor
da Fraternidade de Oderzo.
A sua vida modificou-se, de novo, quando foi enviado a pregar no Mosteiro de
São Prosdócimo, em Pádua. Lá, por sua oração e bênção, curou uma religiosa que
estava paralisada havia treze anos. Outras curas parecidas passaram a ocorrer.
Assim, a sua fama de santidade, associada à do extraordinário carisma de
pregação, fez crescer a sua popularidade, tanto que ele passou a ser solicitado
pelos bispos de várias nações européias.
Enchia igrejas e milhares de pessoas reuniam-se nas praças de Anvers,
Augsburgo, Colônia, Mogúncia, Worms, Salzburgo para escutar a sua pregação, o
seu chamado à conversão e à penitência. Apesar de ser um tempo de forte tensão
entre católicos e protestantes, eles também iam escutá-lo e esperavam por sua
bênção. Por isso foi considerado o precursor do "ecumenismo
espiritual". Depois, o imperador Leopoldo I, de Augsburgo, fê-lo seu
conselheiro e confessor, bem como da imperatriz Leonor.
Em 1683, a cidade de Viena estava para cair nas mãos do exército dos turcos
muçulmanos porque os comandantes dos exércitos cristãos não se entendiam e
dispersavam-se em discussões inúteis e perigosas. Foi então que o papa
Inocêncio XI decidiu enviar Marco na desesperada tentativa de uni-los para
combater o inimigo comum. A sua intervenção foi tão eficaz que os turcos foram
expulsos, Viena foi salva e a paz voltou à Europa. Por iss, na Áustria, na
Alemanha e nos países da Europa do Leste, ele é celebrado como herói nacional e
a sua figura histórica é estudada nas escolas.
Interrompeu sua atividade apostólica por motivos de saúde. Teve tempo apenas de
receber a bênção apostólica do papa, que lhe fora enviada por meio do núncio
apostólico. Morreu em 13 de agosto de 1699, apertando nas mãos o crucifixo e
assistido pelos imperadores Leopoldo I e Leonor.
Depois do solene funeral, foi sepultado na cripta dos Capuchinhos de Viena, ao
lado da tumba dos imperadores. A sua sepultura tornou-se ponto de visitação dos
fiéis que agradeciam os milagres alcançados por sua intercessão. O papa João
Paulo II beatificou frei Marco d'Aviano em 2003, designando sua veneração
litúrgica para o dia de sua morte.
Bem-aventurada Dulce dos Pobres
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em
26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza.
Maria Rita foi uma criança muito alegre, gostava de brincar de boneca, empinar
pipa e com adoração por futebol (torcedora do Esporte Clube Ypiranga). Desde
muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes. Aos 13
anos transformou a casa da família em um centro de atendimento a estas pessoas.
Sua casa ficou conhecida como "A Portaria de São Francisco", por
conta do número de carentes que se aglomeravam a porta. Nesta época Maria Rita
manifestou pela primeira vez o desejo de se dedicar a vida religiosa. Após seis
anos Maria Rita se transformou em Irmã Dulce.
Em sua vida religiosa Irmã Dulce abraçou todos em seu caminho, ajudou aqueles
que ninguém queria, e até hoje mantém seus braços abertos em suas obras
sociais.
"Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos.
Essa é a última porta e por isso eu não posso fechá-la." Irmã Dulce.
O processo de beatificação teve início em 2000, passando por várias etapas, em
22 de maio de 2011, Irmã Dulce será proclamada Beata.
"Se fosse preciso, começaria tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo
mesmo caminho de dificuldades, pois a fé, que nunca me abandona, me daria
forças para ir sempre em frente" Irmã Dulce.
O decreto de beatificação de Irmã Dulce foi assinado pelo papa Bento XVI no dia
10 de dezembro de 2010, após reconhecimento de um milagre da freira. Ela é a
primeira baiana a se tornar beata
A bem-aventurada Dulce dos Pobres terá sua data no calendário litúrgico no dia
13 de agosto.
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