AMADOS IRMÃOS(AS) QUE NOSSA SENHORA ABENÇOE NOSSO DIA
OSEMEADOR2004
A Parábola do Semeador
ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.
ORAÇÃO DE FÉ:
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.
INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Oração do Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
sábado, 6 de julho de 2013
Evangelho do Dia
Evangelho
(Mateus 9,14-17)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele,
perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos
não?" 15 Jesus respondeu: "Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o
esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles
jejuarão. 16 Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma
parte da veste e o rasgão ficaria pior. 17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se
rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo
em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
O Santo do Dia
Santa Maria Goretti
A Igreja, neste dia, celebra
a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu
testemunho de "sim" a Deus e "não" ao pecado. Nascida em
Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas
muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria
Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de
uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre.
Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em
casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua
resposta era cheia de maturidade: "Não, não, Deus não quer; é
pecado!"
Santa Maria Goretti, certa
vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior
estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um
grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de
Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: "Sim, o perdôo…
Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo
na glória eterna".
O martírio desta adolescente,
de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de
sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião
da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.
Santa Maria Goretti
manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina
com Cristo.
Santa Maria Goretti, rogai
por nós!
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Evangelho do Dia
Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Mateus 9, 9-13
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o
Senhor (Mt 11, 28)
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 9Partindo dali, Jesus viu um homem
chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: 'Segue-me!' Ele
se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de
Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa
com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos
discípulos: 'Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?'
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: 'Aqueles que têm saúde não precisam de
médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: `Quero
misericórdia e não sacrifício'. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas
os pecadores'.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor.
O Santo do Dia
Santo Antônio Maria Zacarias
Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza
italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e
Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa
ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com
dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se
exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente
à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que
preparou para o mundo e para a Igreja.
Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao
mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era
comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os
ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.
Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi
estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais
estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das
metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para
estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples
e comportava-se com humildade.
Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente
dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do
corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes.
Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a
paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528,
Antônio Maria ordenou-se sacerdote.
Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu
apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari,
fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram
conhecidos como "barnabitas", pois a primeira Casa da Ordem foi
erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da
condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina
das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a
sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos
legítimos preceitos cristãos.
Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa
eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de
adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze
horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz.
Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na
Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não
tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como
médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da
dedicada mãe Antonieta.
Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi
canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio
Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da
Igreja.
São
Pantaleão
O santo de hoje
viveu no séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa perseguição
aos cristãos que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava
naquela época era o culto aos deuses pagãos.
Pantaleão era
filho de Eustóquio, gentio e de Êubola, cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé
cristã. Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos
estudos de retórica, filosofia e medicina.
Durante a
perseguição, travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que
o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o senhor da
verdadeira saúde.
Um dia que se viu
diante de uma criança morta por uma víbora, disse para consigo: "Agora
verei se é verdade o que Hermolau me diz". E, segundo isto, diz ao menino:
"Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal
que fizeste". Levantou-se a criança e a víbora ficou morta; em vista
disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo batismo.
Acabou sendo
convocado pelo imperador Maximiano como seu médico pessoal. As milagrosas curas
que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de outros médicos,
que o acusaram de cristão perante o imperador que, por sua vez, o mandou ser
amarrado a uma árvore e degolado.
Desta forma,
assumindo a coroa do martírio, São Pantaleão passou desta vida para a vida
eterna.
São Pantaleão,
rogai por nós!
São
Celestino I
O papa Celestino I, eleito em 10 de setembro de 422, nasceu na Campânia,
no sul da Itália. Considerado um governante de atitude, foi também um pioneiro
em muitos aspectos. Enfrentou as graves questões da época de tal maneira que
passou para a história, embora o seu mandato tenha durado apenas uma década.
Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros, liderados por Alarico. O papa Clementino I participou ativamente restaurando numerosas basílicas, entre elas a de Santa Maria, em Trastevere, a primeira dedicada a Nossa Senhora, e construiu a de Santa Sabina. Além disso, entendia que o papa tinha o direito de responder pessoalmente a correspondência enviada pelos cristãos leigos e não apenas das autoridades e dos clérigos. E ele o exerceu por meio de suas cartas, as quais chamava de decretais, e que se tornaram a semente do direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, santo Agostinho, o bispo de Hipona, do qual foi ferrenho defensor.
Foi ele o primeiro a determinar que os bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Também proibiu que os bispos vestissem cintos e mantos como os monges. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais. Seus atos pareciam acertar todo alvo escolhido. Enviou são Patrício à Irlanda e são Paládio à Escócia e, como se sabe, ambos se tornaram, histórica e espiritualmente, ligados a esses países para todo o sempre.
Outro evento importantíssimo realizado sob sua direção foi o Concílio de Éfeso, em 431. A importância desse Concílio, o segundo realizado pela Igreja e do qual participaram apenas cento e sessenta bispos, foi que nele se confirmou o dogma de Maria como "Mãe de Deus" e não apenas "mãe do homem", como pregava o arcebispo de Constantinopla, Nestório. Ele defendia a tese de que Jesus não era Deus quando nasceu e, portanto, Maria era apenas a mãe do homem Jesus e não de Deus feito homem.
O papa Celestino I, para acabar com a confusão que se generalizara no mundo cristão, determinou que são Cirilo, bispo de Alexandria, dirigisse o Concílio, que se iniciou em 22 de junho de 431. Ao seu final, foi restabelecida a verdade bíblica do nascimento do Cristo. O papa enviou comunicados a todas as autoridades do mundo não só explicando a decisão, mas informando a destituição e condenação do bispo Nestório, que foi poupado da excomunhão.
Este foi seu último documento oficial, expedido na data de 15 de março de 432, que fechou com chave de ouro seu pontificado, pois morreria alguns meses depois, em 27 de julho. São Celestino I foi sepultado numa capela do cemitério de Priscila. Em 817, suas relíquias foram colocadas na basílica de Santa Praxedes, e uma parte delas enviadas para a catedral de Mantova.
Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros, liderados por Alarico. O papa Clementino I participou ativamente restaurando numerosas basílicas, entre elas a de Santa Maria, em Trastevere, a primeira dedicada a Nossa Senhora, e construiu a de Santa Sabina. Além disso, entendia que o papa tinha o direito de responder pessoalmente a correspondência enviada pelos cristãos leigos e não apenas das autoridades e dos clérigos. E ele o exerceu por meio de suas cartas, as quais chamava de decretais, e que se tornaram a semente do direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, santo Agostinho, o bispo de Hipona, do qual foi ferrenho defensor.
Foi ele o primeiro a determinar que os bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Também proibiu que os bispos vestissem cintos e mantos como os monges. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais. Seus atos pareciam acertar todo alvo escolhido. Enviou são Patrício à Irlanda e são Paládio à Escócia e, como se sabe, ambos se tornaram, histórica e espiritualmente, ligados a esses países para todo o sempre.
Outro evento importantíssimo realizado sob sua direção foi o Concílio de Éfeso, em 431. A importância desse Concílio, o segundo realizado pela Igreja e do qual participaram apenas cento e sessenta bispos, foi que nele se confirmou o dogma de Maria como "Mãe de Deus" e não apenas "mãe do homem", como pregava o arcebispo de Constantinopla, Nestório. Ele defendia a tese de que Jesus não era Deus quando nasceu e, portanto, Maria era apenas a mãe do homem Jesus e não de Deus feito homem.
O papa Celestino I, para acabar com a confusão que se generalizara no mundo cristão, determinou que são Cirilo, bispo de Alexandria, dirigisse o Concílio, que se iniciou em 22 de junho de 431. Ao seu final, foi restabelecida a verdade bíblica do nascimento do Cristo. O papa enviou comunicados a todas as autoridades do mundo não só explicando a decisão, mas informando a destituição e condenação do bispo Nestório, que foi poupado da excomunhão.
Este foi seu último documento oficial, expedido na data de 15 de março de 432, que fechou com chave de ouro seu pontificado, pois morreria alguns meses depois, em 27 de julho. São Celestino I foi sepultado numa capela do cemitério de Priscila. Em 817, suas relíquias foram colocadas na basílica de Santa Praxedes, e uma parte delas enviadas para a catedral de Mantova.
São
Raimundo Zanfogni
Raimundo Zanfogni voltava com sua mãe da Terra Santa quando esta morreu.
Tinha quinze anos quando retornou à sua terra natal, depois dessa viagem. Ele
nasceu em Piacenza, Itália, no ano de 1140. Mais tarde, casou-se e teve cinco
filhos, porém todos morreram no mesmo ano. Nasceu então um outro, Geraldo,
forte e sadio, mas a esposa adoeceu e morreu quando o menino ainda era muito
pequeno. Por isso decidiu deixar o filho com os sogros, que o educaram no
seguimento de Cristo, e tornou-se um peregrino.
Primeiro foi à Santiago de Compostela, depois a Roma, de onde seguiu para Jerusalém e voltou novamente para Roma. Mas aconteceu algo que o reconduziu a Piacenza. Dizia ter recebido um aviso divino de que deveria retornar e cuidar dos pobres de sua cidade. E ali, imediatamente, iniciou a sua obra.
Raimundo passou a cuidar dos doentes e moribundos, num tempo em que não existia assistência aos necessitados. Fundou uma espécie de hospedaria-albergue, onde tratava a todos com dedicação e dignidade, enxergando em cada um deles a face de Cristo. Como não tinha muitas posses, tornou-se esmoler para manter suas obras. Freqüentava todos os dias as igrejas, pregava pelas ruas e fazia procissões com seus pobres, solicitando a caridade das pessoas. Logo ele passou a abrigar também as crianças abandonadas, que se tornaram a grande razão de sua vida.
Além de dar abrigo e cuidado, afeto e carinho, ele catequizava a todos na doutrina cristã. Era um simples leigo, tinha pouca instrução, mas possuía o dom da sabedoria e pregava com autoridade. Por isso ele tomou a iniciativa de advertir publicamente o próprio bispo, que não se posicionava com firmeza diante dos problemas da cidade. Na época, Piacenza e Cremona passavam por constantes lutas, resultando em mortos inocentes. Servindo de mediador, Raimundo conseguiu solucionar o conflito.
Tornou-se o protetor dos pobres e das vítimas dos abusos de todos os gêneros, que ele mesmo acompanhava aos tribunais defendendo-os na frente dos juízes insensíveis e prepotentes. As autoridades do governo, por fim, passaram a consultá-lo em todas as questões que envolviam os pobres.
Faleceu no dia 27 de julho de 1200, entre seus pobres, e exortando ao filho Geraldo que se tornasse sacerdote, o que de fato ocorreu pouco tempo depois. Com fama de santidade em vida, foi sepultado próximo à capela dos Doze Apóstolos. Logo as notícias de graças e prodígios se espalharam pela região e a casa dos seus pobres,passou a ser chamada de Hospedaria de São Raimundo Zanfogni. Mas ele só foi canonizado em 1602, pelo papa Clemente VIII, que designou o dia de sua morte para a celebração litúrgica.
Primeiro foi à Santiago de Compostela, depois a Roma, de onde seguiu para Jerusalém e voltou novamente para Roma. Mas aconteceu algo que o reconduziu a Piacenza. Dizia ter recebido um aviso divino de que deveria retornar e cuidar dos pobres de sua cidade. E ali, imediatamente, iniciou a sua obra.
Raimundo passou a cuidar dos doentes e moribundos, num tempo em que não existia assistência aos necessitados. Fundou uma espécie de hospedaria-albergue, onde tratava a todos com dedicação e dignidade, enxergando em cada um deles a face de Cristo. Como não tinha muitas posses, tornou-se esmoler para manter suas obras. Freqüentava todos os dias as igrejas, pregava pelas ruas e fazia procissões com seus pobres, solicitando a caridade das pessoas. Logo ele passou a abrigar também as crianças abandonadas, que se tornaram a grande razão de sua vida.
Além de dar abrigo e cuidado, afeto e carinho, ele catequizava a todos na doutrina cristã. Era um simples leigo, tinha pouca instrução, mas possuía o dom da sabedoria e pregava com autoridade. Por isso ele tomou a iniciativa de advertir publicamente o próprio bispo, que não se posicionava com firmeza diante dos problemas da cidade. Na época, Piacenza e Cremona passavam por constantes lutas, resultando em mortos inocentes. Servindo de mediador, Raimundo conseguiu solucionar o conflito.
Tornou-se o protetor dos pobres e das vítimas dos abusos de todos os gêneros, que ele mesmo acompanhava aos tribunais defendendo-os na frente dos juízes insensíveis e prepotentes. As autoridades do governo, por fim, passaram a consultá-lo em todas as questões que envolviam os pobres.
Faleceu no dia 27 de julho de 1200, entre seus pobres, e exortando ao filho Geraldo que se tornasse sacerdote, o que de fato ocorreu pouco tempo depois. Com fama de santidade em vida, foi sepultado próximo à capela dos Doze Apóstolos. Logo as notícias de graças e prodígios se espalharam pela região e a casa dos seus pobres,passou a ser chamada de Hospedaria de São Raimundo Zanfogni. Mas ele só foi canonizado em 1602, pelo papa Clemente VIII, que designou o dia de sua morte para a celebração litúrgica.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Evangelho do Dia
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9, 1-8
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou
essa reconciliação
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Mateus:
Naquele tempo: 1Entrando em um barco, Jesus
atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade.
2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles
tinham, Jesus disse ao paralítico: 'Coragem, filho, os teus pecados estão
perdoados!' 3Então alguns mestres da Lei pensaram: 'Esse homem está
blasfemando!' 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: 'Por que
tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer:
'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'? 6Pois bem,
para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados,
- disse, então, ao paralítico - 'Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua
casa.' 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a
multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação
Glória a Vós, Senhor.
O Santo do DIa
Santa Isabel de Portugal
Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos
santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no
entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a
educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I,
que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da
pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no
seguimento de Cristo.
Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como
nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom
Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de
martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua
vida.
Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e
portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também
muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância,
que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal.
Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e
comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo
inteiro.
Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava,
mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive
os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.
Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro
monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças
políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho
Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por
um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito
lutou até provar inocência de forma incontestável.
Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos
dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz
a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de
poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças
do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola
e sua piedade cristã.
Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O
mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer.
Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães,
por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e
creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos.
Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.
Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas
de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou
de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de
Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de
caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e
mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.
A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336.
Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo
papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira
deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da
concórdia e da paz".
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Evangelho do Dia
Evangelho
de Jesus Cristo segundo São João 20, 24-29
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creem sem ter visto
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não
estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois:
"Vimos o Senhor!". Mas Tomé disse-lhes: "Se eu não vir a marca
dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não
puser a mão no seu lado, não acreditarei" 26Oito dias depois,
encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com
eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse:
"A paz esteja convosco". 27Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo
aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não
sejas incrédulo, mas fiel". 28Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu
Deus!" 29Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste?
Bem-aventurados os que creram sem terem visto!"
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor.
O Santo do Dia
São Tomé
Embora na nossa memória a
presença de são Tomé faça sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles
que "precisam ver para crer", sua importância não se resume a
permitir a inclusão na Bíblia da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras
fraquezas naturais do ser humano, como a aflição e a necessidade de clareza e
pé no chão. Mas, e principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus
e seu Filho no projeto de sua vinda para nossa salvação.
São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é
quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta
impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser
apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os
demais: "Então vamos também e morramos com ele!"
Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os
discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das
determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a
segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho".
Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o
sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?".
A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e
a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".
E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do
apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado,
pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só
acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o
peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto
quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e vê
minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua
incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história
da humanidade.
O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que
quer dizer "gêmeo e natural da Galiléia". Era pescador quando Jesus o
encontrou e o admitiu entre seus discípulos.
Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos
que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à
Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI.
Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é
comemorada em 3 de julho.
São Leão II
O papa Leão II era filho de um médico chamado Paulo e nasceu na Sicília.
Os outros poucos dados que temos sobre ele foram extraídos do seu curto período
à frente do governo da Igreja de Roma, quase onze meses.
Em 681, ele já estava em Roma, onde exercia a função de esmoler-mor da Igreja.
Era um homem extremamente culto, eloqüente, professor de ciências, profundo
conhecedor de literatura eclesiástica. Além de falar fluentemente o grego e o
latim, era especialista em canto e salmodia. Por tudo isso os historiadores
entendem que ele deve ter sido um mestre em alguma escola teológica cristã, de
seu tempo e sua região.
Foi eleito dias após a morte do papa Ágato. Mas o centro do império, em
Constantinopla, opunha-se à sua posse, por não ter tido tempo suficiente para
influenciar na escolha do sucessor ao pontificado, como seria mais conveniente
aos interesses dos bispos do Oriente.
Então, num verdadeiro ato de chantagem, o imperador exigiu uma compensação
financeira. Um ano demoraram as negociações entre Roma e Constantinopla, até
que o imperador desistiu da absurda exigência e o papa Leão II pôde assumir o
governo da Santa Sé, sendo consagrado em 17 de agosto de 682.
Sua primeira providência foi confirmar o VI Concílio Ecumênico. Enalteceu de
maneira mais didática os argumentos do seu antecessor, aliviando a tensão que
se formara com os bispos do Oriente.
Depois, instituiu a aspersão da água benta nos ritos litúrgicos e sobre o povo.
Também conseguiu que a escolha do bispo de Ravena ficasse sujeita à determinação
de Roma e não por indicação política, como ocorria na época. E ainda fez valer
sua autoridade diante do abuso do poder dos bispos usurpadores dos bens da
Igreja.
Zelou pela pureza da fé e dos costumes, dando ele próprio o exemplo,
confortando os pobres com vigoroso socorro espiritual e material, por meio de
obras de caridade financiadas pela Igreja.
Mandou restaurar a igreja de Santa Bibiana especialmente para acolher as
relíquias dos santos mártires Simplício, Faustino e Beatriz, que ainda estavam
sepultados num campo que antes fora um templo pagão. Além disto, por ter muita
devoção pelos soldados mártires são Sebastião e são Jorge, propagou-a entre os
fiéis, que passaram a considerá-los padroeiros dos militares.
O papa Leão II morreu no dia 3 de julho de 683, sendo festejado como santo pela
Igreja no dia do seu trânsito.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Evangelho do dia
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8, 23-27
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra (Sl 129, 5)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!' 26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: 'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?'
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor.
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra (Sl 129, 5)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!' 26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: 'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?'
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor.
O santo do dia
São Bernardino Realino
Bernardino nasceu
no dia 1o de dezembro de 1530, na rica e nobre família dos Realino, na ilha de
Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas,
estudando na academia de Modena e depois na Universidade de Bolonha, formando-se
em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.
Com vinte e cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob
a proteção do governador de Milão, um cardeal amigo pessoal de seu pai.
Bernardino ocupou cargos importantes, social e politicamente. Foi prefeito de
Felizzano de Monferrato, advogado fiscal em Alexandria, depois prefeito de
Cassine, prefeito de Castel Leone e, finalmente, auditor e lugar-tenente de
Nápoles.
Todavia abandonou tudo, pois, quando doente, recebeu a aparição de Nossa
Senhora carregando o Menino Jesus nos braços. Era o ano de 1564. Desde então,
com a ajuda de um padre jesuíta que se tornou seu orientador espiritual,
Bernardino assumiu definitivamente a vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de
idade, ele foi ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em
favor dos pobres, que sempre realizara, tornou-se um perfeito pastor de almas:
evangelizador e confessor.
Possuindo o dom da cura e do conselho, era procurado por bispos e príncipes que
desejavam sua iluminada orientação. O próprio papa Paulo V, assim como diversos
soberanos, lhe escrevia, pedindo orações.
Em 1574, foi enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o
apostolado durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão
vital para todos, que, quando estava no seu leito de morte, ele se viu cercado
pelo Conselho Municipal, que pedia sua proteção eterna para a cidade.
Equivale a dizer que estavam lhe pedindo ainda em vida que aceitasse ser o
padroeiro daquela diocese, tal a sólida fama de sua santidade. Talvez um fato
único já registrado pelos católicos. Isso porque santo protetor toda cidade
escolhe um. Eleger um santo patrono antes mesmo de este ser canonizado também
não é uma situação nova na história das comunidades cristãs. Mas pedir
permissão pessoalmente a um homem para que aceite de viva voz ser o padroeiro
de uma cidade, realmente, é um raro acontecimento na Igreja.
Ele morreu aos oitenta e seis anos de idade, no dia 2 de julho de 1616, em
Lecce. Cultuado em vida como santo, foi beatificado, em 1895, pelo papa Leão
XIII e canonizado pelo papa Pio XII em 1947. São Bernardino Realino é o
padroeiro das cidades de Lecce e Capri.
São Processo e São Martiniano
Os martírios de
cristãos, para frustração dos governantes e opositores da Igreja, não só
acabavam produzindo no povo pagão um sentimento de pena e solidariedade como
também frutificavam em conversões inesperadas para os dominantes e exemplares
para a população. Foi o caso de Processo e Martiniano, que eram carcereiros de
são Pedro nos anos 64 ou 67.
Eram soldados romanos, mais exatamente carcereiros. Sensibilizaram-se com as
pregações feitas pelo apóstolo no cárcere Marmetino. Encantaram-se com os
ensinamentos de Jesus, converteram-se e foram batizados pelo próprio são Pedro,
preso que eles vigiavam. Após a execução de Pedro, mudaram totalmente seu
comportamento.
Ao serem acusados, seus superiores mandaram que participassem de um culto a
Júpiter, ao qual ambos se recusaram firmemente. O resultado é que foram
torturados e mortos a fio de espada, no centro do anfiteatro romano.
No futuro, receberiam a honra de uma homilia do papa São Gregório Magno, a
trigésima segunda, bem como o traslado de suas relíquias para o Vaticano no
século IX.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Evangelho do Dia
Evangelho (Mt 8,18-22)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de
nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18 vendo
uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19 Então um mestre da Lei
aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”. 20 Jesus lhe
respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o
Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21 Um
outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá
sepultar meu pai”. 22Mas Jesus
lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Santo do Dia
SANTO AARÃO
Pertence aos santos do Antigo Testamento. O santo de hoje era
irmão de sangue de Moisés.
Seu testemunho está nas Sagradas Escrituras no Pentateuco, no
Salmo 98 e no livro do Eclesiástico.
“Exaltou também a Aarão, santo
como ele, seu irmão, da tribo de Levi. Confirmou para ele uma aliança eterna,
deu-lhe o sacerdócio do seu povo, encheu-o de felicidade e de glória. Moisés
consagrou-lhe as mãos e o ungiu com o óleo santo. Foi-lhe, pois, concedido por
aliança eterna, a ele e à sua descendência, enquanto durar o céu: servir ao
Senhor e exercer o sacerdócio, e abençoar o povo em seu nome.” (Eclo 45,7-8.18-19)
Aarão é exemplo de fidelidade e de ‘sim’ a Deus.
Santo Aarão, rogai por nós!
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