São Francisco Solano
Nasceu na Espanha no ano de 1549. Sua formação passou pelo colégio
jesuíta, ingressando mais tarde na Ordem Franciscana. Prestou ali muitos serviços,
mas seu grande desejo era a evangelização para muitos. Foi quando deixou a
Europa e foi para a América Latina. Chegou em Lima (Peru), evangelizando também pela Argentina, Chile,
Paraguai, Andes etc. Tudo isso em busca de evangelizar a muitos.Francisco Solano consumiu-se na evangelização. Por obediência voltou a
Lima para ser, dentro da Ordem, um formador de novos evangelizadores.
Solano faleceu com 61 anos pronunciando palavras de louvor ao Senhor:
"Deus seja bendito!" Quem se consome pelas almas, tem a certeza de que Deus foi glorificado.
São Francisco Solano, rogai por nós!
Santo Arnolfo
Arnolfo nasceu em Metz, na antiga Gália, agora França, no ano 582. A sua
família era muito importante, cristã, e fazia parte da nobreza. Ele estudou e
se casou com uma aristocrata, com a qual teve dois filhos. A região da Gália
era dominada pelos francos e era dividida em diversos reinos que guerreavam
entre si. Isso provocava grandes massacres familiares e corrupção.
Um desses reinos era o da Austrásia, do rei Teodeberto II, para o qual Arnolfo
passou a trabalhar. Mas quando o rei morreu, todos os seus descendentes e
familiares foram assassinados a mando do rei dos francos, Clotário II, que
incorporou a região aos seus domínios.
Era nesse clima que vivia Arnolfo, um homem de fé inabalável, correto e justo.
O rei Clotário II, agora soberano de um extenso território, conhecendo a fama
da conduta cristã de Arnolfo, tornou-o seu conselheiro. Confiou-lhe, também, a
educação de seu filho Dagoberto, que se formou dentro dos costumes da piedade e
do amor cristão. Tal preparo fez de Dagoberto um dos reis católicos mais justos
da história, não tendo cometido nenhuma atrocidade durante o seu governo.
Além disso, o rei Clotário II nomeou Arnolfo bispo de Metz, que acumulou todas
as atribuições da Corte. Uma bela passagem ilustra bem o caráter desse homem,
que mesmo leigo se tornou um dos grandes bispos do seu tempo. Temendo não ser
digno do cargo, por causa dos seus pecados, atirou seu anel no rio Mosela,
dizendo: "Senhor, se me perdoas, faze-o retornar". O anel retornou
dentro do ventre de um peixe. Essa tradição cristã ilustra bem a realidade de
sua época, onde era difícil não pecar, especialmente para quem estava no poder.
Naquele tempo, as questões dos leigos e do celibato não tinham uma disciplina
rigorosa e uniforme dentro da Igreja, que ainda seguia evangelizando a Europa.
Arnolfo não foi o primeiro pai de família a ocupar tal posto nessa condição.
Como chefe daquela diocese, Arnolfo participou dos concílios nacionais de
Clichy e de Reims. Mais tarde, seu filho Clodolfo tornou-se bispo e assumiu a
diocese de Metz, enquanto o outro, chamado Ansegiso, tornou-se um dos primeiros
"mestres de palácio" da chamada era carolíngia.
Depois de algum tempo, Arnolfo abandonou o bispado e o cargo na Corte para
ingressar no mosteiro fundado por seu amigo Romarico, outro que havia
abandonado a Corte e o rei. Assim, de maneira serena, Arnolfo viveu o resto de
seus dias, dedicando-se às orações, à penitência e à caridade.
Arnolfo morreu no dia 18 de julho de 641, naquele mosteiro. Assim que a notícia
chegou em Metz, os habitantes reclamaram-lhe o corpo, depositando-o na basílica
que adotou, para sempre, o seu nome.
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