
Na solidão - juntos, juntos - na solidão. Não totalmente sós, não totalmente juntos, sem ter de calar nem de falar sem ter de explicar nem questionar. Dois espíritos que se tocam, embora trilhando caminhos diferentes ao mesmo tempo, partilham o que encontram, mas não esperam seguir os passos do outro. Muitas vezes tremi de pensar que tu não podias me seguir, e quando eu tentava penetrar em teu reino, a porta se fechava. Sentia que, de alguma maneira, eu havia falhado, porque havia essa parte de ti que jamais pude conhecer. Não podia então, compreender que é preciso respeitar o mundo que cada um encerra dentro de si, a completa aceitação da porta fechada, atrás da qual cada um caminha sozinho com seu Deus. Mas agora te agradeço por teres me dado essa preciosa dádiva: juntos - na solidão, a verdadeira liberdade do amor. Mary Hathaway do livro: Celebrando o amor - Paulinas
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