OSEMEADOR2004


"Ensinai-me a fazer a vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de Bondade me conduza pelo caminho reto." (Salmo 142,10) !!!

A Parábola do Semeador



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ORAÇÃO DE FÉ

ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ

Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.

ORAÇÃO DE FÉ:

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.


INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:

Oração do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

domingo, 18 de novembro de 2012




Muito se tem falado, nos últimos anos, sobre a Santa Missa e o Ssmo. Sacramento da Eucaristia. Não sem razões, uma vez que o número de abusos nesta matéria tem-se multiplicado por todas as partes, sem falar na crise de fé que perpassa muitos indivíduos e comunidades (para muitos católicos não há nenhuma relação entre Paixão de Cristo e Eucaristia; Cristo só estaria presente na celebração por causa da comunidade reunida, e não sob as espécies do pão e do vinho etc.); legítima adaptação e variedade – prevista pela Igreja – não se deve confundir com criatividade selvagem ou arbitrária, como também ritualismo exterior nem sempre é sinônimo de fé sincera. Um dos sintomas desta crise atual é a falsa idéia de que durante a S. Missa não se deve ajoelhar. Percorramos brevemente o ensinamento recente da Igreja.
Aos 17/04/2003 o Servo de Deus Papa João Paulo II publicou a magnífica Encíclica Ecclesia de Eucharistia na qual, além de rebater que “a liturgia não é jamais propriedade privada de alguém, nem do celebrante nem da comunidade na qual se celebram os Mistérios”, mas sim de Cristo e da sua Igreja
 (n. 52b), recorda que “a fé da Igreja no Mistério eucarístico” se tem expressado ao longo dos tempos “não somente através da instância de uma atitude interior de devoção, mas também através de uma série de expressões externas, votadas a evocar e sublinhar a grandeza do evento celebrado” (n. 49a). No ano seguinte (25/03/2004), a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos emanou a Instrução Redemptionis sacramentum, na qual se recorda que “na celebração da Eucaristia, de fato, como mesmo em toda a vida cristã, (...) a Igreja, como S. Tomé Apóstolo, se prostra em adoração diante do Senhor crucificado, morto, sepultado e ressuscitado ‘na grandeza do seu divino esplendor (...)’” (n. 40). O Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, em 2005, recomendou várias vezes (cf. Propositio 25) “a necessidade de superar toda e qualquer separação entre a arte da celebração (ars celebrandi, isto é, a arte de celebrar retamente) e a participação plena, ativa e frutuosa de todos os fiéis”; este pensamento foi recolhido pelo Papa Bento XVI no n. 38 da sua Exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, de 22/02/2007. Neste mesmo documento o Papa escreve sobre a “reverência à Eucaristia”, destacando a “importância dos gestos e posições” como meios para fomentar nos fiéis o “sentido do mistério de Deus presente entre nós”; um deles é exatamente o de “ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística” (n. 65). A tradição cristã antiga atesta o nexo entre Eucaristia e adoração; o documento (n. 66) cita S. Agostinho, que asseverou: “Ninguém come essa carne [Eucaristia], sem antes a adorar; [...] pecaríamos se não a adorássemos” (Enarr. in Ps. 98,9), e assim o Papa conclui: “receber a Eucaristia significa colocar-se em atitude de adoração daquele que comungamos” (id.). 
Mais especificamente, a Instrução geral sobre o Missal romano – que contém normas para a celebração eucarística – assim se expressa na sua última edição (2003): “A posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar, é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã” (n. 42); “Ajoelhem-se [os fiéis], porém, durante a consagração, a não ser que, por motivo de saúde ou falta de espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam
. Contudo, aqueles que não se ajoelham na consagração, façam inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração” (n. 43c); “Onde for costume o povo permanecer de joelhos do fim da aclamação do Santo até ao final da Oração eucarística e antes da Comunhão quando o sacerdote diz Eis o Cordeiro de Deus, é louvável que ele seja mantido” (n. 43d); “A partir da epiclese até a apresentação do cálice o diácono normalmente permanece de joelhos” (n. 179b).
O Missal romano fala ainda sobre o gesto de ajoelhar-se em outras circunstâncias: “Os fiéis comungam ajoelhados ou de pé, conforme for estabelecido pela Conferência dos Bispos” (n. 160b); “A genuflexão, que se faz dobrando o joelho direito até o chão, significa adoração (...). Na Missa o sacerdote celebrante faz três genuflexões, a saber: depois da apresentação da hóstia, após a apresentação do cálice e antes da Comunhão. (...) Se, porém, houver no presbitério tabernáculo com o Santíssimo Sacramento, o sacerdote, o diácono e os outros ministros fazem genuflexão, quando chegam ao altar, e quando dele se retiram, não, porém, durante a própria celebração da Missa. Também fazem genuflexão todos os que passam diante do Santíssimo Sacramento, a não ser que caminhem processionalmente” (n. 274; cf. 242).
Os gestos e atitudes da assembléia, sendo sinais de comunidade e de unidade, fomentam a participação ativa, ao exprimir e estimular os pensamentos e sentimentos dos participantes
” (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, IV Instrução para uma correta aplicação da Constituição conciliar sobre a liturgia, 25/01/1994, n. 41c).Que todos nós, pastores e fiéis, saibamos reconhecer na Eucaristia a presença dAquele mesmo que se revelou ao ser traspassado na Cruz e ao partir do pão perto de Emaús, e reverenciemos devidamente a sua presença não apenas como nosso Amigo ou Companheiro (sua humanidade glorificada), mas também como nosso Senhor e Salvador 
(sua divindade gloriosa)! 
 Curitiba, 14.11.07.
 

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