OSEMEADOR2004


"Ensinai-me a fazer a vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de Bondade me conduza pelo caminho reto." (Salmo 142,10) !!!

A Parábola do Semeador



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ORAÇÃO DE FÉ

ORAÇÃO DE FÉ
ACORDAR COM FÉ

Irmãos e Irmãs vamos acordar missiónarios todos os dias de nossa vida.

ORAÇÃO DE FÉ:

Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.


INVOQUEMOS O ESPÍRITO SANTO PARA FAZERMOS A LEITURA DO EVANGELHO:

Oração do Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos

Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

domingo, 4 de março de 2012

Pastorais, Serviços, Grupos e Movimento da Igreja


Grupo Terço dos Homens

Os iniciadores do Terço dos Homens.
As iniciativas de devoção popular exclusivamente masculinas não são freqüentes na Igreja Católica. O homem, sem dúvida, continua tendo um papel fundamental na sociedade e na família. Por isso, a proposta deste grupo tenta criar um espaço dentro do seio da Igreja para o crescimento do homem, para "desempenhar melhor a sua paternidade e a sua missão cristã". Rezando, cultivando seu espírito, o homem pode voltar a ocupar o lugar de pastor e mestre, como exemplo de Cristo.

Outra das coisas boas que têm estes grupos é facilitar o encontro entre iguais, a construção de vínculos de amizade sincera e assim fortalecer o seu papel de pai e esposo. Aí radica o porquê de uma oração exclusivamente masculina. 

Fé com obras
Os homens do Terço são também homens de ação. A proposta destes grupos inclui também o acompanhamento a doentes nos hospitais e a recolha de alimentos e roupa para os mais pobres.

Os grupos de Oração do Terço de Homens surgiram primeiro em Maceió, onde o Terço se rezava mensalmente. Depois chegou à Paróquia Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, a Nordeste do Brasil. Mas foi o Santuário de Olinda, Recife, onde antigamente se realizavam peregrinações Marianas, onde a iniciativa se multiplicou. 

Pastoral Familiar

Numa abordagem antropológica e sociológica, mais do que religiosa, afirmar a cidadania da família quer dizer reconhecer seu papel de sujeito na construção de uma nova sociedade e promover orientações de conduta inspiradas em critérios de solidariedade e de plena reciprocidade, características constituintes da família.

A Pastoral Familiar, portanto, é o esforço pastoral da Igreja visando não só defender e promover o respeito à dignidade da família, seus direitos e deveres, mas também chamar a atenção para a importância e centralidade da família como o principal recurso para a pessoa, para a sociedade e para a Igreja. Ela é o lugar onde mais se investe para o desenvolvimento de um país, já que a família é indispensável para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade.

OBJETIVOS
Resumidamente, os objetivos da Pastoral Familiar consistem, inicialmente, na preparação dos candidatos para a vida matrimonial e familiar, bem como na evangelização e promoção humana, social e espiritual das famílias já constituídas.
A Pastoral Familiar parte da família real para a família do possível, sem perder de vista a proposta da família ideal, que é a família cristã, gerada a partir do sacramento do matrimônio e vivendo em forte unidade, harmonia e na gratuita e generosa solidariedade.

SUA IMPORTÂNCIA
O documento de Santo Domingo falou da “prioridade e centralidade da pastoral familiar na Igreja diocesana” (n.º 222). O Papa João Paulo II assim falou aos Bispos do Brasil:

“em cada diocese – vasta ou pequena, rica ou pobre, dotada ou não de clero – o Bispo estará agindo com sabedoria pastoral, estará fazendo investimento altamente compensador, estará construindo, a médio prazo, a sua Igreja particular, à medida que der o máximo a uma Pastoral Familiar efetiva”.

Diríamos que a organização da Pastoral Familiar, em nível diocesano ou paroquial, não é uma opção, é uma obrigação.

Infância Missionária
A Pontifícia Obra da Infância Missionária foi fundada por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, no ano de 1843.

Essa atividade missionária com as crianças foi motivada pelas cartas e notícias que missionários, principalmente da China, escreviam contando a realidade triste e dura das crianças naquelas regiões: doenças, mortalidade, analfabetismo, abandono...

A finalidade desta Obra ‚ suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus: "Ajudar as crianças por meio das crianças", ou "criança evangeliza e ajuda criança", foi o grande lema do Bispo fundador.

Esta obra ‚ pois, um serviço em favor da animação, formação e comunhão missionárias das crianças e de seus animadores, para que cooperem na evangelização universal, especialmente das crianças de todo o mundo, e na solidariedade, partilhando os bens materiais.

1 - Tornar Jesus conhecido e amado. 
2 - Colocar-se à disposição de todos com alegria. 
3 - Repartir seus bens com os que não têm, mesmo à custa de sacrifício.
4 - Rezar todos os dias pelas crianças e adolecentes do mundo inteiro.
5 - Louvar e agradecer a Deus pelos dons recebidos.
6 - Manter-se bem informado sobre os acontecimentos que envolvem as pessoas de todos os continentes.
7 - Reconhecer o que é bom da vida e da cultura dos outros povos, respeitando-os e valorirando-os.
8 - Ser bem comportados e responsáveis em casa, na escola, na comunidade, evangelizando com o exemplo da própria vida.
9 - Nunca desanimar diante das dificuldades.
10 - Tornar Nossa Senhora, a mãe de todos os povos, conhecida e amada.

ECC

O QUE É O ECC?
O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é "ser Igreja hoje" e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.

A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12) (DN-pág. 13) 
COMO NASCEU?

Nasceu da inquietude de um sacerdote (Pe. Alfonso Pastore) que dedicou sua vida sacerdotal à Pastoral Familiar, à Pastoral da Saúde e à Pastoral Carcerária.

Teve início em 1970, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São Paulo-SP. Como disse textualmente o seu fundador: "Começou porque Deus quis, e a presença e atividade do ECC no Brasil são a prova da ação de Deus na humanidade"

O ECC HOJE
O ECC atualmente é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui)Dioceses. Está estruturado nos 16 Regionais (divisão geográfica da CNBB).

O ECC contribui de forma efetiva para que as famílias se constituam como
“Igrejas Domésticas”,
“Formadoras de Pessoas”,
“Educadoras na Fé” e
“Promotoras do Desenvolvimento”,
tendo seu lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho,
pois o “FUTURO DA HUMANIDADE PASSA PELA FAMÍLIA”.

OBJETIVOS PASTORAIS DO ECC
O Encontro de Casais com Cristo – ECC - é um SERVIÇO da Igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de inculturação e da evangelização, “Igreja Doméstica” e “santuário da vida”, e para despertar os casais para as pastorais paroquiais, devidamente integrados na Pastoral de Conjunto da (Arqui)Diocese.

DESENVOLVIMENTO
O ECC foi idealizado pelo Pe. Alfonso Pastore para ser desenvolvido em três etapas distintas, indispensáveis, inter-relacionadas entre si, cada uma com características e finalidades próprias. Uma etapa prepara a outra e deve ser observada a partir de um crescimento de seus integrantes e de sua comunidade.

1ª ETAPA
É o momento evangelizador e missionário, é o despertar, é o chamamento aos casais afastados da Igreja. Esta etapa visa, principalmente: despertar os casais para que vivam seu casamento de uma maneira cristã, a partir dos valores humanos e cristãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da Espiritualidade Conjugal, Familiar e Apostólica; inspirar um maior relacionamento entre os cônjuges e demais membros da família; levar os casais da paróquia a atuar nos seus diversos setores, abrindo-lhes possibilidades de doação e, por meio do Pós-Encontro, dar-lhes motivação para se engajarem; criar a convivência fraterna nas paróquias como o grande apelo, a grande missão do ECC.

2ª ETAPA
Esta etapa pretende levar o casal a refletir sobre o verdadeiro sentido da fé batismal, para que ele viva plenamente a mensagem de Jesus Cristo; visa ainda a dar conhecimento aos casais dos Documentos da Igreja e das Diretrizes da Ação Evangelizadora, mostrando, finalmente, o que é “ser Igreja no mundo de hoje”.

3ª ETAPA
Esta etapa vai propor aos casais uma reflexão profunda, séria e adulta do homem que vive numa sociedade cheia de injustiças, de opressão, de miséria, de egoísmo, de dominação e de marginalização; leva os casais a refletirem sobre a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, e seu relacionamento com os outros homens, bem como as injustiças sociais que o impedem de ser “pessoa” e viver como cristão; preparar os filhos para a realidade do dia-a-dia, para o “ser” e não para o “ter”.

ESPÍRITO DO ECC
O ECC é um serviço-escola. Não é um movimento. Não visa prender a si os casais, nem os casais devem querer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um “SERVIÇO DA IGREJA ÀS FAMÍLIAS DA PARÓQUIA”. É essencialmente paroquial. Esta é a característica fundamental. Pe. Alfonso Pastore chega a dizer que “quem lhe retirar essa característica (paroquialidade) arranca-lhe a alma”. O ECC é feito de casais para casais. É ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão da Igreja, por meio de seus Documentos e Encíclicas, e de sua Doutrina Social.

Espiritualidade - É a tônica do ECC e se fundamenta em 5 pontos básicos:
a) DOAÇÃO – essência da vida cristã;
b) POBREZA – atitude evangélica fundamental para se colher o Reino de Deus;
c) SIMPLICIDADE – atitude que se traduz num estilo simples, espontâneo e autêntico no relacionamento com os outros. 
d) ALEGRIA – nasce da certeza da vitória do bem e é experimentada no encontro, na partilha, na doação, na comunhão com o outro.
e) ORAÇÃO – é uma relação pessoal do homem com Deus em Jesus Cristo.

Juntam-se as estes valores a FRATERNIDADE, a GRATUIDADE e a MISSIONARIEDADE.

Pastoral da Criança é uma rede de solidariedade formada por mais de 242 mil pessoas capacitadas, trabalhando voluntariamente no combate à desnutrição e à mortalidade infantil e colaborando para a melhoria da qualidade de vida das crianças brasileiras.

Especificando mais, podemos dizer que é um serviço de ação social da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que acompanha gestantes e crianças em bolsões de pobreza e miséria, independente de cor, raça, crença religiosa ou política.

Pastoral da Criança
A QUEM A ATENDE TENDE
No ano de 2003, foram acompanhadas 1.329.262 famílias, 83.993 gestantes e 1.815.572 crianças pobres menores de seis anos de idade, de 36.422 comunidades em 3.757 municípios de todos estados brasileiros.

DE QUE FORMA
A Pastoral da Criança desenvolve uma série de ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania em favor da gestante e do desenvolvimento integral da criança. Os familiares das crianças acompanhadas, especialmente as mães, aprendem a valorizar e a trabalhar com vigilância nutricional, a identificar problemas de desnutrição, fortalecer o aleitamento materno, alimentação enriquecida, controle de doenças respiratórias e diarréia, uso do soro caseiro, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de acidentes domésticos, e outras ações que propiciam condições saudáveis para o desenvolvimento da criança. Como podemos perceber, a Pastoral da Criança desenvolve ações simples, baratas e que podem ser repassadas com facilidade.

OS LÍDERES
De todos os voluntários, 134.973 são líderes comunitários, pessoas simples, em sua maioria mulheres, que vivem nas próprias comunidades. Além dos líderes, 107.579 pessoas pertencem às equipes de apoio em serviço espalhadas por todo o país, somando 242.552 pessoas envolvidas.

Os líderes orientam as mães, gestantes e as famílias sobre como cuidar bem da criança, com técnicas acessíveis de ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, além de estimular os laços familiares e comunitários.

As principais atividades dos líderes são:
• Visitas mensais às famílias acompanhadas;
• Dia da Celebração da Vida, dia do mês em que líderes e mães se reúnem para pesar as crianças e celebrar as conquistas; e
• Reuniões Mensais de Reflexão e Avaliação entre os líderes, para a troca de experiências e avaliação do trabalho.

Pastoral dos Enfermos
Preparação e Organização
A Pastoral dos Enfermos deve ir ao encontro dos doentes tanto nos hospitais e casas de saúde como nos domicílios particulares. São ambientes diferentes que exigem também um modo diferente de fazer pastoral.

A Pastoral dos Enfermos terá como preocupação principal de toda a sua ação evangelizadora: 
Humanizar e cristianizar os ambientes de tratamento dos doentes. 
Dar um sentido cristão ao sofrimento. 
Atingir o coração do enfermo e aproximá-lo de Cristo. 
Levar o enfermo a tomar uma atitude de fé e esperança perante a dor 
Fazer do doente um apóstolo pelo exemplo de sofrimento assumido.

Um fator importante para essa Pastoral é ver, aceitar, atingir e tratar o doente como um todo: físico, psíquico e espiritual.

Para que um doente seja espiritualmente atendido não basta garantir a ele a visita rápida do Capelão ou algum Ministro da Igreja. É preciso que os profissionais da saúde estejam preparados, despertados na fé e conscientes de sua missão cristã junto ao doente.

A Pastoral dos Enfermos deve propiciar mudanças nas estruturas que atendem os doentes, tanto nos hospitais como nas casas de família, para fazer destes lugares sinais de Igreja Viva e presença de Cristo junto à pessoa que sofre. 
O papel da Pastoral dos Enfermos é fazer entender que a tarefa de libertar as pessoas de seus males, de suas doenças, cabe: 
ao poder público: executando uma política de saneamento básico. 
à classe médica: tratando o doente como ser humano. 
aos enfermeiros e infermeiras e outros profissionais da saúde: fazendo da profissão uma vocação. 
às escolas de medicina e de enfermagem: profissionalizando e humanizando os currículos. 
aos familiares e amigos: dando ao doente carinho e atenção permanente. 
aos agentes de pastoral: levando o conforto espiritual. 
aos que visitam o doente: transmitindo uma palavra de otimismo, amor, solidariedade, esperança. 
ao próprio doente: assumindo a sua condição e libertando-se.

Compete à Equipe Arquidiocesana de Pastoral dos Enfermos dar assessoramento na organização dessa Pastoral dentro dos hospitais, casas de saúde, bem como na criação e animação das equipes paroquiais.

A Equipe de Pastoral dos Enfermos dentro dos hospitais terá, dentre outras, estas preocupações principais: 
Defender a vida humana em todos os seus aspectos.

Ajudar na formação do chamado "ambiente terapêutico" dentro do hospital, onde tudo contribui para o bem-estar dos doentes. 
Humanizar, cristianizar o ambiente, de modo especial as UTIs. 
Garantir o atendimento religioso dos enfermos. 
Oferecer oportunidade de formação religiosa aos profissionais do hospital. 
Zelar pelo diálogo ecumênico, evitando o mal-estar de interesses proselitistas. 
Organize-se em todas as paróquias a Pastoral dos Enfermos para o atendimento domiciliar de todos os doentes que, por terem suas forças diminuídas pela doença, não podem mais participar da Comunidade e não podem ficar marginalizados.

A Equipe de Pastoral dos Enfermos na Paróquia terá estas preocupações principais: 
Manter uma estatística atualizada dos doentes em seu território. 
Visitar periodicamente os doentes e acompanhar as suas famílias. 
Ligar o enfermo e sua família à Paróquia. 
Levar ao doente o conforto dos sacramentos (Confissão, Eucaristia e Unção dos Enfermos). 
A Pastoral dos Enfermos, na Paróquia, deverá incentivar a criação de associações ou grupos de cultivo de amizade entre os doentes, provocando encontros entre eles (os que podem se locomover) e a terapia de grupo.

Vivência e Apostolado
A atitude do cristão, do agente da Pastoral dos Enfermos terá que seguir o exemplo de Jesus. 
Como Jesus, tratar a doença e o doente sem preconceito, sem fatalismo, sem manipulação e sem exclusivismo. 
A omissão na hora da dor, do sofrimento e da doença é inesquecível e "imperdoável".

Pastoral Carcerária

A Pastoral Carcerária é a presença da Igreja no meio deles, levando “vida” e sempre se questionando sobre o que Jesus faria diante desta realidade tão complexa e dolorosa. Com esta atitude, ela foge do senso comum que diz:

“Eles estão lá porque merecem”, “Devem pagar por aquilo que fizeram” e outras afirmações que indicam o não empenho com a “sacralidade da vida”, opção fundamental da Igreja. Se é verdade que cada um deve pagar por seus erros, devemos admitir também que o atual sistema carcerário está longe de ser a solução.

Nesse panorama, a evangelização dos irmãos e das irmãs encarcerados, além de ser um direito, minimiza o problema da reincidência criminal dos presos que, deixando o cárcere e voltando para a sociedade, na maioria das vezes não encontram perspectivas de vida digna. É nesta situação que podem chegar ao desespero e voltar ao crime.

Atualidade
Nos últimos anos, com o aumento da criminalidade, as drogas e o narcotráfico, as dificuldades e os desafios têm-se multiplicado. Os cárceres atuais já estão incapacitados de receber tantos detentos.

Pastoral Carcerária, que fundamentalmente consta da visita aos presos, é uma Pastoral cada vez mais complexa e desafiadora, pois não basta visitá-los, já que a própria visita faz descobrir uma série de problemas que demandam solução: necessidades materiais, jurídicas, assistenciais, todas previstas na LEP (Lei de Execução Penal), mas em geral mal atendidas.

Não é possível continuar ignorando essa realidade e esse desafio. Questiona-se a política governamental da Segurança Pública, o endurecimento das penas, a multiplicação dos presídios cada vez mais superlotados...

Nesta complexidade de problemas, é preciso atuar, não esquecendo a convocação geral já feita pela Igreja do Brasil em 1997, quando a Campanha da Fraternidade focalizou a questão penitenciária. “A messe é grande ,mas os operários são poucos” (Mt 9, 37-38).

Esta palavra de Jesus vale também, e muito, para a Pastoral Carcerária. Meus irmãos e minhas irmãs, sintam em seus corações a força deste chamado e respondam com generosidade. Como tantos já disseram, vocês também dirão, ao visitar um presídio: “Sentimos receio de entrar, saímos felizes porque entramos”. O preso Jesus ficará grato a você.

Pastoral do Batismo

A Pastoral do Batismo, citada em todas as paróquias do mundo após o encerramento do Concílio Vaticano II, objetiva preparar pais e padrinhos que irão batizar seus filhos e afilhados com idade até sete anos. Se a criança tiver de sete a quatorze anos, os pais devem procurar o grupo de catequese. Se o adolescente tiver mais de quatorze anos, ele deve procurar as pessoas que cuidam da catequese de adultos.




Grupo de Coroinhas
Algumas atitudes que são necessárias ao coroinha:
- Espírito de disponibilidade: estar pronto para ajudar. 
- Espírito sensível: estar atento às necessidades. 
- Espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o Reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas ajuda, companheirismo e amizade.
- Espírito de fé: a celebração eucarística é o momento mais forte da vida da comunidade. É ali que todos celebram suas vidas, suas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso, o coroinha não está no altar como se estivesse fazendo um teatro. Ele está ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve participar da celebração com atenção e piedade.

Pastoral da Esperança

A Pastoral da Esperança é um órgão da Paróquia São Sebastião, São Bento-PB, tem como missão projetar a luz do Evangelho sobre os problemas humanos.

A Pastoral e seus agentes confortam as pessoas nos momentos mais difíceis de suas vidas, quando da perda de um ente querido.



Pastoral da Juventude

Pastoral da Juventude é a ação dos jovens como Igreja, unidos e organizados a partir dos Grupos de Jovens. É a juventude evangelizando outros jovens em comunhão com toda a Igreja.

A PJ não é apenas uma organização ou uma estrutura como alguns ainda pensam. Na verdade, os grupos de jovens são a base desta pastoral e é no grupo e pelo grupo que a PJ acontece.

Quando o grupo busca aprofundar e viver a fé, atuar na comunidade, descobrir como transformar a realidade e, junto com os demais grupos, ser evangelizador de outros jovens, já está sendo e fazendo Pastoral da Juventude.

HISTÓRIA

A história da PJ começa em 1973,ou até antes com a Ação Católica Especializada: JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica). No final da década de 70 e no início dos anos 80 a Igreja vivia um período de grandes expectativas, pois os sínodos de Medellin e Puebla trouxeram novos ares para a ação pastoral com a opção concreta pelos pobres e pelos jovens.

Esta opção possibilitou ampliar o trabalho que vinha sendo desenvolvido com a juventude para a construção de uma proposta mais orgânica. Assim, a PJ inicia definindo como missão: Somos jovens, cristãos, católicos, organizados como ação da Igreja evangelizando outros Jovens, para que, capacitados, atuemos na própria Igreja e nos movimentos sociais visando a transformação da sociedade em todo o Brasil.


Apostolado da Oração

O Apostolado da Oração constitui uma associação de fiéis que, pelo oferecimento diário de si mesmos, unidos ao sacrifício eucarístico e pela união vital com Cristo, colaboram na salvação do mundo.
Cada membro há -e ser salvador com Cristo Redentor.
Conseguem esse objetivo por meio do seguinte programa:
* Participação vital no Mistério Eucarístico.
* Culto ou espiritualidade do Coração de Cristo.
* Amor e devoção a Nossa Senhora, Mãe da Igreja.
* Preocupação de sentir com a Igreja.
* Assídua oração apostólica.
O Apostolado da Oração foi fundado em 3 de Dezembro de 1844 em Vals (França) pelo P. Francisco Xavier Gautrelet. S.J.
Desde a primeira aprovação dos seus primeiros Estatutos por Pio IX, até João Paulo II, tem sido recomendado por todos os Papas.
Entrou em Portugal em 1864.
Depressa se estendeu a todo o país, e está estabelecido em quase todas as paróquias, com cerca de um milhão de associados e uns 40 milhões em todo o mundo.
No Brasil, o primeiro centro do A.O. foi fundado no dia 30/06/1867, em Recife(PE), na Igreja de Santa Cruz, oficiada então pelos padres jesuítas.
O P. Bento Schembri, S.J. foi o seu fundador e primeiro diretor. No entanto foi apenas um centro local e isolado sem expressão nacional.
Mas depois na cidade de Itu.SP, o P. Bartolomeu Taddei, S.J. fundou então o primeiro Centro do AO em 01/10/1871, que havia de se expandir ao nível nacional, ficando ele considerado o fundador e o mais eminente propagador do AO no Brasil
Além dos simples associados, há também os membros ativos ou zeladores que unindo a oração e a ação se responsabilizam por um grupo de associados e exercem o apostolado mais conveniente à paróquia, sob a orientação do Diretor local, que habitualmente é o Pároco.
Sendo essencialmente diocesano, compete ao Diretor Diocesano, nomeado pelo Ordinário, erigir centros, nomear os Diretores locais, promover e desenvolver o A.O. na Diocese.
O Secretário Nacional impulsiona o A.O. no país, publica as revistas do movimento e fornece todo o material necessário.
Normalmente há sempre uma Intenção para cada mês, pela qual os membros do Apostolado da Oração oram e se sacrificam em reparação ao Sagrado Coração de Jesus.
Publicações Periódicas:
Mensageiro do Coração de Jesus (9.500); Oração e Vida (270.000 exemplares); Cruzada Eucarística (130.000); Clarim (45.000); Vida em Testemunho (5.000).
Todas estas publicações são mensais.
Pastoral da catequese
Tomar consciência do interesse e do lugar que ocupa a Catequese na vida da Igreja é muito importante. Pois, por um lado, facilita o diálogo entre os vários agentes. Não aconteça que perspectivas diferentes levem a que, com as mesmas palavras, entendamos realidades diversas. Isso seria factor de confusão e não nos permitiria avançar na reflexão e no trabalho em equipa. Por outro lado, só uma clarificação de conceitos permite que caminhemos na direcção certa ou nos aproximemos dessa mesma direcção.
Assim, a grande questão que hoje se nos coloca é: Qual o lugar da Catequese, como a actividade pastoral que envolve mais gente, na vida da Igreja? 
Para lá chegarmos, comecemos pela realidade.

Pastoral Litúrgica

É tarefa desta pastoral organizar com competência e criatividade toda a ação litúrgica que acontece na comunidade, preparando pessoas, dividindo tarefas e criando aquele clima que ajude a vivenciar as sublimes realidades que devem nos conduzir a uma forte experiência de Deus e a nos engajar na transformação do mundo.

Serginho Valle, em seu livro “Pastoral Litúrgica”, oferece uma definição da pastoral: “Pastoral Litúrgica é o modo de organizar a comunidade, visando a formação litúrgica, a preparação e a realização de celebrações”.

• ORGANIZAÇÃO: articular toda a liturgia da comunidade distribuindo as responsabilidades às equipes. 
• FORMAÇÃO: se não houver formação litúrgica das equipes e da própria comunidade, teremos uma comunidade que celebra sem vida. 
• PREPARAÇÃO: a improvisação torna as celebrações chatas e pouco participativas. 
CONCLUINDO

Pastoral Litúrgica ainda não é levada a sério por muitas comunidades que nem sequer têm equipes próprias para isso. Uma liturgia bem organizada, sem improvisações, é resultado de uma equipe que pensa, organiza, prepara e põe vida e arte em sua realização. Precisamos evitar, como diz Serginho Valle, a “pastoral do laço”:

Dez minutos, quando não menos, laça-se alguém que está chegando mais cedo para que faça uma leitura, escolha uns cantos, etc. Errado! A comunidade dos fiéis merece muito mais que isso. E Deus, a quem se deve honra e glória, merece ainda mais de nós!


Pastoral do Dizimo
Dízimo é uma Pastoral, uma catequese para todos sermos mais Igreja.
- Dinheiro e Dízimo não são a mesma coisa. Para dar dinheiro, basta tê-lo; para dar dízimo é preciso ter fé, conscientizar-se, é participar é viver o compromisso de fidelidade e amor a Deus por meio da comunidade.
Dízimo é uma pastoral.

A equipe da pastoral do Dízimo não pode ser considerada uma equipe secundária, ou um apêndice. Não se trata de uma equipe com a finalidade de captar recursos para a igreja ou administrar uma obra. Não se trata de um ato meramente financeiro-administrativo dentro de uma comunidade. E, isto sim, um trabalho Pastoral dentro da pastoral de Conjunto. É uma pastoral tão importante quanto a pastoral da Catequese, da Liturgia etc. Se a pastoral do Dízimo não vai bem, todas as outras são prejudicadas. A equipe, portanto, deve ter consciência de que esse é um trabalho pastoral.

Renovação Carismática Católica
A Renovação Carismática Católica (RCC) é um movimento católico surgido nos Estados Unidos em meados da década de 1960. Ele é voltado para a experiência pessoal com Deus, particularmente através do Espírito Santo e dos seus dons. Esse movimento busca dar uma nova abordagem às formas de evangelização e renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística católicos. O movimento carismático católico foi influenciado em seu nascimento pelos movimentos pentecostais de origem protestante e até hoje esses dois grupos se assemelham em vários aspectos.

A renovação carismática, inicialmente conhecida como movimento católico pentecostal, ou católicos pentecostais, surgiu em 1966, quando Steve Clark, da Universidade de Duquesne em Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos, durante o Congressso Nacional de "Cursilhos de Cristandade", mencionou o livro "A Cruz e o Punhal", do pastor John Sherril, sobre o trabalho do pastor David Wilkerson com os drogados de Nova York, falando que era um livro que o inquietava e que todos deveriam lê-lo.

Em 1966, católicos da Universidade de Duquesne reuniam-se para oração e conversas sobre a fé. Eram católicos dedicados a atividades apostólicas, mas, ainda assim, insatisfeitos com a sua experiência religiosa. Em razão disso, e recordando a experiência bíblica do Pentecostes e das primeiras comunidades cristãs cheias do Espírito Santo, decidiram começar a orar para que o Espírito Santo se manifestasse neles. Querendo vivenciar a experiência com o Espírito, foram ao encontro de William Lewis, sacerdote da Igreja Episcopal Anglicana, que por sua vez os levou até Betty de Shomaker, que fazia em sua casa uma reunião de oração pentecostal.

Em 13 de janeiro de 1967, Ralph Keiner, sua esposa Pat, Patrick Bourgeois e Willian Storey vão à casa de Flo Dodge, paroquiana Anglicana de William Lewis, para assistir a reunião. Em 20 de janeiro assistem mais uma reunião e suplicam que se ore para que eles recebam o "Batismo no Espírito Santo". Ralph recebe o dom de línguas (fenômeno chamado no meio acadêmico de glossolalia ou xenoglossalia). Na semana seguinte, a fevereiro de 1967, Ralph impõe as mãos para que os quatro recebam o batismo no Espírito.

Em janeiro de 1967, Bert Ghezzi comunica a universitários de Notre Dame, South Bend, Indiana o que teria ocorrido em Pittsburgh. Em fevereiro, antes do retiro de Duquesne, Ralph Keifer vai a Notre Dame e conta suas experiências. Em quatro de março, um grupo de estudantes se reúne na casa de Kevin e Doroth Ranaghan. Um professor de Pittsburgh partilha a experiência de Duquesne, e em 5 de março de 1967 o grupo pede a imposição de mãos para receber o Espírito Santo.

Após a Semana Santa, relizou-se um retiro em Notre Dame para discernir o que Deus estaria querendo com essas manifestações. Participam professores, alunos e sacerdotes. 40 pessoas de Notre Dame e 40 da Universidade de Michigan, entre os quais Steve Clark e Ralph Martin, que em 1976 iriam para a Universidade de Michigan, em Ann Arbor.

Mensageiros de Cristo

Tem por objetivo, encontrar-se as terças-feiras à noite, na Igreja Matriz, para à luz do evangelho, fazer um momento de oração e reflexão sobre o sentido da vida e a missão que cada um de seus membros deve exercer na vida pastoral da Paróquia. 


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SEMANA DA FAMÍLIA

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