O dogma da Transubstanciação baseia-se nas passagens do Novo Testamento em que Jesus diz no discurso sobre o pão da vida: O Pão que eu hei de dar é a minha Carne para Salvação do mundo; O meu corpo é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida, e no fato de que Jesus, ao tomar o pão em suas mãos, deu a seus discípulos dizendo: Tomai todos e comei. Isto (o pão) é o meu Corpo, que é entregue por vós.
Dessa forma, a Eucaristia é afirmada como união do fiel à Cristo, de maneira analógica à união da vida trinitária: Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come viverá por Mim.
A primeira vez que Jesus anunciou este alimento, os ouvintes ficaram perplexos e desorientados, e Jesus insistiu na dimensão das suas palavras: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
A Igreja ensina que há uma transformação da substância, mas não dos acidentes, ou seja, os acidentes como odor, sabor, textura, forma, cor permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim corpo e sangue, por um milagre de Cristo ao proferir as palavras sagradas.
SUBSTÂNCIA significa o que uma coisa é ela mesma; por exemplo, a forma de um chapéu não é o chapéu próprio, nem é sua cor, nem é seu tamanho, nem é sua aspereza, nem qualquer outra coisa sobre o chapéu perceptível aos sentidos. O chapéu próprio (a “substância”) tem a forma, a cor, o tamanho, a aspereza e as outras aparências, mas é distinto dessas. As aparências, que são referenciadas pelo termo filosófico acidentes, são perceptíveis aos sentidos, mas a substância não é.
Quando em sua última ceia Jesus disse: isto é meu corpo, o que ele tinha em suas mãos tinha todas as aparências do pão. Entretanto, a Igreja acredita que a realidade subjacente foi mudada de acordo com o que Jesus disse, e que a substância do pão foi convertida à substância de seu corpo. Ou seja, era realmente seu corpo, mesmo que todas as aparências que são abertas aos sentidos ou à investigação científica sejam ainda aquelas do pão, exatamente como antes.
A Igreja acredita que a mesma mudança da substância do pão e do vinho ocorre em cada celebração da Eucaristia. O pão é mudado no corpo de Jesus; mas dado que Jesus, ressuscitado dos mortos, está vivendo, não somente seu corpo está presente, mas Jesus ao todo, corpo e sangue, alma e divindade. O mesmo é verdadeiro para o seu sangue.
Para a Igreja, por meio da transubstanciação Cristo está realmente, verdadeiramente e substancialmente presente sob as aparências remanescentes do pão e do vinho. A transformação permanece pelo tempo em que as aparências remanescerem. Por esta razão os elementos consagrados são preservados, geralmente em um tabernáculo, para que a Sagrada Comunhão possa ser dada aos doentes ou a quem está morrendo e também, de forma secundária mas ainda muito estimada, para a finalidade de adoração.
Seguindo a Tradição, o Concílio de Trento afirma pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação.
A transubstanciação ocorre durante a Santa Missa quando o sacerdote ministerial (padre, bispo) realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi), repetindo as palavras ditas por Jesus na última ceia: Isto é o meu corpo… Este é o cálice de meu sangue…. A expressão in persona Christi refere-se a algo mais do que em nome, ou então nas vezes de Cristo; para a Igreja, essa expressão significa na específica identificação com Cristo, que é considerado ao mesmo tempo Autor e Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser substituído por ninguém.
A Eucaristia é um mistério de fé; dizia S. Cirilo de Jerusalém: Não hás-de ver o pão e o vinho simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu corpo e o seu sangue: a fé o assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa.
Segundo Paulo VI, toda a explicação teológica que queira penetrar de algum modo neste mistério, para estar de acordo com a fé católica deve assegurar que na sua realidade objetiva, independentemente do nosso entendimento, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de modo que a partir desse momento são o corpo e o sangue adoráveis do Senhor Jesus que estão realmente presentes diante de nós sob as espécies sacramentais do pão e do vinho.
Dessa forma, a Eucaristia é afirmada como união do fiel à Cristo, de maneira analógica à união da vida trinitária: Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come viverá por Mim.
A primeira vez que Jesus anunciou este alimento, os ouvintes ficaram perplexos e desorientados, e Jesus insistiu na dimensão das suas palavras: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
A Igreja ensina que há uma transformação da substância, mas não dos acidentes, ou seja, os acidentes como odor, sabor, textura, forma, cor permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim corpo e sangue, por um milagre de Cristo ao proferir as palavras sagradas.
SUBSTÂNCIA significa o que uma coisa é ela mesma; por exemplo, a forma de um chapéu não é o chapéu próprio, nem é sua cor, nem é seu tamanho, nem é sua aspereza, nem qualquer outra coisa sobre o chapéu perceptível aos sentidos. O chapéu próprio (a “substância”) tem a forma, a cor, o tamanho, a aspereza e as outras aparências, mas é distinto dessas. As aparências, que são referenciadas pelo termo filosófico acidentes, são perceptíveis aos sentidos, mas a substância não é.
Quando em sua última ceia Jesus disse: isto é meu corpo, o que ele tinha em suas mãos tinha todas as aparências do pão. Entretanto, a Igreja acredita que a realidade subjacente foi mudada de acordo com o que Jesus disse, e que a substância do pão foi convertida à substância de seu corpo. Ou seja, era realmente seu corpo, mesmo que todas as aparências que são abertas aos sentidos ou à investigação científica sejam ainda aquelas do pão, exatamente como antes.
A Igreja acredita que a mesma mudança da substância do pão e do vinho ocorre em cada celebração da Eucaristia. O pão é mudado no corpo de Jesus; mas dado que Jesus, ressuscitado dos mortos, está vivendo, não somente seu corpo está presente, mas Jesus ao todo, corpo e sangue, alma e divindade. O mesmo é verdadeiro para o seu sangue.
Para a Igreja, por meio da transubstanciação Cristo está realmente, verdadeiramente e substancialmente presente sob as aparências remanescentes do pão e do vinho. A transformação permanece pelo tempo em que as aparências remanescerem. Por esta razão os elementos consagrados são preservados, geralmente em um tabernáculo, para que a Sagrada Comunhão possa ser dada aos doentes ou a quem está morrendo e também, de forma secundária mas ainda muito estimada, para a finalidade de adoração.
Seguindo a Tradição, o Concílio de Trento afirma pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação.
A transubstanciação ocorre durante a Santa Missa quando o sacerdote ministerial (padre, bispo) realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi), repetindo as palavras ditas por Jesus na última ceia: Isto é o meu corpo… Este é o cálice de meu sangue…. A expressão in persona Christi refere-se a algo mais do que em nome, ou então nas vezes de Cristo; para a Igreja, essa expressão significa na específica identificação com Cristo, que é considerado ao mesmo tempo Autor e Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser substituído por ninguém.
A Eucaristia é um mistério de fé; dizia S. Cirilo de Jerusalém: Não hás-de ver o pão e o vinho simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu corpo e o seu sangue: a fé o assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa.
Segundo Paulo VI, toda a explicação teológica que queira penetrar de algum modo neste mistério, para estar de acordo com a fé católica deve assegurar que na sua realidade objetiva, independentemente do nosso entendimento, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de modo que a partir desse momento são o corpo e o sangue adoráveis do Senhor Jesus que estão realmente presentes diante de nós sob as espécies sacramentais do pão e do vinho.
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